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Carolina Dieckmann interpreta mulher submissa em 'Eu que amo Tanto' - Foto: Divulgação
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Rio - Despir-se diante das câmeras não é uma novidade para Carolina Dieckmann. Até cena de estupro a atriz já fez em ‘Salve Jorge’. No entanto, no episódio da série ‘Eu Que Amo Tanto’, que vai ao ar hoje no ‘Fantástico’, ela se mostra de uma maneira diferente, sem glamour, protagonizando cenas intensas como Zezé, uma mulher que foi vítima de abuso na infância e conhece um homem mais velho na fase adulta, Osório (Antonio Calloni), por quem se torna obsessiva.
“Não tenho problema com nudez. Para contar essa história, não podia ser de outro jeito, tinha que estar nua e em carne viva”, decreta Carolina, que fica com os seios à mostra nas sequências mais quentes.
Na trama, baseada no livro homônimo de Marília Gabriela e adaptada por Euclydes Marinho, Zezé é uma mulher que ama demais. Cansada da vida doméstica, ela se envolve com Osório, que a encontra num bar, e se anula a tal ponto na relação que aceita que ele bata nela e tenha outras. Mas, um dia, se cansa das traições e decide assassiná-lo, para não ter que dividi-lo com mais ninguém.
“É muito louco você pensar em matar uma pessoa que você ama para ficar com ela”, analisa Carolina, que se inspirou em homens-bomba para fazer a cena em que sua personagem afoga o amante na banheira. “É o cara que se suicida e mata um monte de gente porque sabe que vai se encontrar com Deus, sabe que aquilo é a coisa certa a fazer. Não tem crítica, não tem julgamento. Só um amor profundo, uma certeza de que aquilo é certo, mais nada.”
Carolina leu depoimentos de mulheres que frequentam o grupo Mada (Mulheres que Amam Demais Anônimas), que inspiraram o livro de Marília Gabriela. Ela quis ir a reuniões do grupo, mas só pode participar quem for se expor nos encontros.
“Minha temperatura não é, obviamente, a mesma dessas mulheres que procuram o Mada. Essa experiência eu não tenho, mas tenho as minhas loucuras de amor também. A gente estava ouvindo a Paulinha (Burlamaqui) contar que ela já quebrou o carro de um namorado. Cada um tem sua válvula de escape”, diz.
A atriz revela que já teve seus momentos fora do eixo, mas nada comparado ao comportamento doentio de Zezé. Um deles foi durante o nascimento de seu primeiro filho, Davi, de seu casamento com o ator Marcos Frota.
“Fiquei louca com a maternidade. Eu era jovem, meu filho nasceu perfeito, estava mamando. Mas eu não queria dormir. Ainda no hospital, me lembro que o médico colocava o comprimido na minha boca, pra dormir, mas eu cuspia. Só dormi depois de 14 dias. Não tive depressão pós-parto, nada, mas era um amor que não cabia no meu peito e eu queria viver cada pedaço dele. Não deixa de ser um destempero. Passei por outros com meu ex-marido, meu primeiro namorado, a perda da virgindade... Enfim, já tive as minhas loucurinhas femininas.”
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