Rio (AE) - Rafael Bussamra, o motorista que atropelou e matou o
estudante Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, em 2010, e
seu pai, Roberto Bussamra, foram presos ontem, horas depois de serem
condenados em primeira instância pela Justiça. Rafael foi condenado a 12
anos e 9 meses de prisão - 7 anos em regime fechado e o restante em
semiaberto. O pai dele foi condenado a 8 anos e 11 meses de prisão (dos
quais 8 anos e 2 meses em regime fechado), por ter subornado um policial
para tentar livrar o filho do crime. Cabe recurso da sentença. Pai e
filho chegaram à 13ª Delegacia de Polícia, em Copacabana (zona sul) por
volta das 19 horas.
O atropelamento ocorreu na madrugada de 20 de julho de 2010, na Gávea
(zona sul). O túnel Acústico estava fechado ao trânsito para manutenção,
e dentro dele Rafael Mascarenhas andava de skate com dois amigos, João
Pedro Gonçalves e Luiz Quinderé. Dois carros entraram no túnel em alta
velocidade, aparentemente disputando um racha. Um dos veículos, o Siena
dirigido por Bussamra, atropelou Mascarenhas, que tinha 18 anos e
cursava Engenharia Civil na PUC do Rio. O motorista fugiu sem prestar
socorro.
Após o atropelamento, Rafael Bussamra teve o carro parado por uma viatura da PM, conforme comprovaram imagens de câmeras. O sargento Marcello José Leal Martins e o cabo Marcelo de Souza Bigon alegaram ter libertado Bussamra por não encontrarem indícios de atropelamento no veículo. Mas quando foi apresentado à delegacia, em 22 de julho, o Siena tinha parte da frente destruída, o que não poderia ter sido ignorado pelos agentes. Rafael Bussamra afirmou que os policiais identificaram a situação e exigiram R$ 10 mil para não registrar o caso. O pai de Rafael, Roberto Bussamra, negociou com os policiais e pagou R$ 1 mil.
Após o atropelamento, Rafael Bussamra teve o carro parado por uma viatura da PM, conforme comprovaram imagens de câmeras. O sargento Marcello José Leal Martins e o cabo Marcelo de Souza Bigon alegaram ter libertado Bussamra por não encontrarem indícios de atropelamento no veículo. Mas quando foi apresentado à delegacia, em 22 de julho, o Siena tinha parte da frente destruída, o que não poderia ter sido ignorado pelos agentes. Rafael Bussamra afirmou que os policiais identificaram a situação e exigiram R$ 10 mil para não registrar o caso. O pai de Rafael, Roberto Bussamra, negociou com os policiais e pagou R$ 1 mil.
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