Os terroristas do Estado Islâmico
que fizeram dois japoneses reféns, exigindo US$ 200 milhões do governo
japonês para libertá-los, divulgaram um novo vídeo neste sábado (24),
afirma a organização SITE Intelligence Group, grupo de monitoramento do
terrorismo que funciona nos EUA.
Segundo o grupo, o vídeo mostra um dos reféns, Kenji Goto, afirmando
que seu companheiro de cativeiro, Haruna Yukawa, foi executado e
estipulando uma nova condição para libertar o segundo refém com vida.
Segundo o SITE, o vídeo foi divulgado por contas no Twitter
pertencentes ao Estado Islâmico e tem 2 minutos e 52 segundos. Nele,
Goto segura uma foto do colega decapitado e afirma que a organização
terrorista agora pede a libertação de Sajida al-Rishawi, uma
mulher-bomba enviada pela al-Qaeda no Iraque para atacar um hotel na
Jordânia em 2005.
Falando em inglês, Goto também culpa o governo japonês pela morte de
Yukawa e diz à mulher e à família para não desistirem dele. Ele afirma,
segundo o SITE: “É simples. Vocês dão Sajida a eles e eu serei
libertado.”
Em um vídeo publicado na internet na última terça-feira, um suposto membro do grupo jihadista deu um prazo de 72 horas ao governo do Japão para pagar US$ 200 milhões e evitar a execução de dois reféns de nacionalidade japonesa.
Uma vez cumprido o prazo nesta sexta-feira, as autoridades de Tóquio
garantiram que continuarão fazendo o possível para libertar os reféns.
O governo revelou que mantém contato com países como Jordânia e Turquia
para, através deles, conseguir chegar a autoridades religiosas e
líderes locais que ajudem o Japão a conseguir a libertação dos dois reféns.
Muhammed Ibrahim, um membro do grupo opositor sírio Coalizão Nacional
Síria (CNFROS), revelou, por sua vez, à emissora pública japonesa 'NHK'
que seu grupo está ajudando o Japão a negociar a libertação dos reféns.
Ibrahim explicou que alguns membros da coalizão estão recolhendo informações sobre os reféns a pedido do governo japonês.
Os dois japoneses sequestrados pelo Estado Islâmico são Kenji Goto, um
conhecido jornalista freelancer de 47 anos, e Haruna Yukawa, um homem de
42 anos que aparentemente viajou à Síria para montar uma empresa de
segurança e que acabou se unindo a um grupo rebelde, rival do EI.
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