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Refém japonês do EI confirma morte de colega em vídeo, diz organização

No VNT do G1 - 24/01/2015
Imagem divulgada pelo SITE (grupo de monitoramente do terrorismo) mostra o refém japonês Kenji Goto em imagem que teria sido feita após a decapitação de outro refém, Haruta Yukawa (Foto: Reprodução/Twitter/SITE Intel Group)
Os terroristas do Estado Islâmico que fizeram dois japoneses reféns, exigindo US$ 200 milhões do governo japonês para libertá-los, divulgaram um novo vídeo neste sábado (24), afirma a organização SITE Intelligence Group, grupo de monitoramento do terrorismo que funciona nos EUA.

Segundo o grupo, o vídeo mostra um dos reféns, Kenji Goto, afirmando que seu companheiro de cativeiro, Haruna Yukawa, foi executado e estipulando uma nova condição para libertar o segundo refém com vida.

Segundo o SITE, o vídeo foi divulgado por contas no Twitter pertencentes ao Estado Islâmico e tem 2 minutos e 52 segundos. Nele, Goto segura uma foto do colega decapitado e afirma que a organização terrorista agora pede a libertação de Sajida al-Rishawi, uma mulher-bomba enviada pela al-Qaeda no Iraque para atacar um hotel na Jordânia em 2005.

Falando em inglês, Goto também culpa o governo japonês pela morte de Yukawa e diz à mulher e à família para não desistirem dele. Ele afirma, segundo o SITE: “É simples. Vocês dão Sajida a eles e eu serei libertado.”

Entenda o caso
Em um vídeo publicado na internet na última terça-feira, um suposto membro do grupo jihadista deu um prazo de 72 horas ao governo do Japão para pagar US$ 200 milhões e evitar a execução de dois reféns de nacionalidade japonesa.
Vídeo divulgado pelo Estado Islâmico testa terça
mostrava os dois (Foto: AP)

Uma vez cumprido o prazo nesta sexta-feira, as autoridades de Tóquio garantiram que continuarão fazendo o possível para libertar os reféns.

O governo revelou que mantém contato com países como Jordânia e Turquia para, através deles, conseguir chegar a autoridades religiosas e líderes locais que ajudem o Japão a conseguir a libertação dos dois reféns.

Muhammed Ibrahim, um membro do grupo opositor sírio Coalizão Nacional Síria (CNFROS), revelou, por sua vez, à emissora pública japonesa 'NHK' que seu grupo está ajudando o Japão a negociar a libertação dos reféns.

Ibrahim explicou que alguns membros da coalizão estão recolhendo informações sobre os reféns a pedido do governo japonês.

Os dois japoneses sequestrados pelo Estado Islâmico são Kenji Goto, um conhecido jornalista freelancer de 47 anos, e Haruna Yukawa, um homem de 42 anos que aparentemente viajou à Síria para montar uma empresa de segurança e que acabou se unindo a um grupo rebelde, rival do EI.
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