Ela já foi conhecida como a ‘Beyoncé do Pará’, apelido que logo caiu em
desuso quando mostrou com quantos riffs (de guitarrada), bpms
eletrônicos (das aparelhagens) mais a fusão de ritmos latinos se faz um
‘tecnobrega’. Ícone máximo da atual safra pop que vem do Pará, Gaby
Amarantos ganhou o país com seu jeito espontâneo, exuberante e
extravagante difícil de passar despercebido. Com 20 anos de carreira e
um disco lançado em 2012, sugestivamente batizado de “Treme”, a cantora e
compositora de 36 anos aterrissa pela primeira vez em Natal no domingo
(15) de Carnaval.
Madrinha das Kengas, Gaby faz show às 20h na Cidade Alta, pólo Centro
Histórico do Carnaval natalense, no palco armado na Praça Sete de
Setembro – em frente à Pinacoteca do Estado. No balaio de sonoridades,
hits do axé, do funk, forró, sertanejo e arrocha. “Eu e minha banda
estamos trabalhando um repertório especial para esse show. Além de ‘Ex
Mai Love’, ‘Beba Doida’, ‘Xirley’ e ‘Brasil Ostentação’, entre outras
músicas do meu repertório, coloquei um funk das antigas e até ‘Gordinho
Gostoso’ (do cantor Neto LX) com um toque de Gaby, claro!”, adiantou a
cantora em entrevista exclusiva ao VIVER.
Gaby Amarantos vem com banda completa (guitarra, baixo, bateria, teclado e percussão) e um arsenal espalhafatoso para compor seu sempre chamativo figurino. O programa completo das Kengas inclui concentração do bloco a partir das 15h no Bardallos (Rua Gonçalves Ledo, 671, Centro), saída em cortejo às 17h e desfile a partir das 18h.
Entrevista
Gaby Amarantes, cantora e compositora
Gaby, esta é sua primeira vez em Natal e animando logo um dia emblemático: o Desfile das Kengas, um dos mais tradicionais do Carnaval natalense, que acontece no domingo (15). Está prevista alguma interação sua com as Kengas?
Claro! Acho que vou até me “montar”, fazer uma fantasia em homenagem ao bloco. Fiquei muito honrada com esse título (de Madrinha das Kengas). Adoro esse tipo de bloco onde as pessoas se montam, se transformam, mesmo que seja só no Carnaval. Acho até que esse tipo de atitude deveria acontecer mais vezes durante o ano.
E o que você está preparando para seu show especial de Carnaval?
Eu e minha banda preparamos um repertório super “para cima”, pra fazer o povo “tremer”. Queremos fazer um Carnaval inesquecível para quem estiver lá com a gente.
O tecnobrega e as sonoridades do Pará (e do Norte do país) continuam sendo suas principais referências?
Com certeza. O que mais me influencia, e é aparente na minha música, são os ritmos do Norte. A mescla de “riffs” de guitarras e música eletrônica com o carimbó, siriá, forró e ritmos folclóricos latinos cria uma sonoridade especial e única. Essa miscelânea de ritmos é a música pop brasileira.
Que outras influências você também incorpora ao seu trabalho?
Tudo que ouço, vejo e gosto sempre me influencia – seja como inspiração para uma composição ou na criação de uma melodia. Mas são os ritmos brasileiros tão diversos que mais me tocam e acabam sendo os mais aparentes.
Seu álbum “Treme”, de 2012, o único oficial da carreira até o momento, foi lançado quando você já estava com quase 18 anos de carreira. Por que a demora?
Mais do que o esquema de distribuição, gravadora e repertório, é importante você sentir qual é a hora certa de lançar um disco novo. Eu era uma artista ainda desconhecida na época que lancei o “Treme”, esperei o momento certo e foi um grande sucesso. Vou fazer o mesmo (identificar a hora certa para lançar) com meu próximo disco.
Falando nisso, você já trabalha na produção do segundo álbum? Há previsão de lançamento?
Sim, estou em estúdio preparando as músicas. Agora em março lanço a primeira música deste novo trabalho, e quero lançar ainda este ano.
Alguma nova turnê internacional em vista? O que você acha que os gringos mais gostam no seu trabalho?
Vamos ver o que acontece depois do lançamento do novo CD. Mas onde me chamarem eu vou! Acho que os estrangeiros gostam muito quando vêem representações autênticas da cultura brasileira, sem tanta influência externa, e acredito que minha música seja um som inegavelmente brasileiro.
Mudando totalmente de assunto: você passou a cuidar mais da alimentação, da boa forma, e controlar o peso depois de participar do quadro “Medida Certa”, do Fantástico?
Sim. Depois do “Medida Certa”, mudei todos os meus hábitos e adotei um novo estilo de vida. A alimentação saudável é minha maior aliada, estou comendo muito bem e sempre observando o teor nutricional dos alimentos. Como minha vida é muito agitada, não é sempre que consigo ter uma rotina de exercícios, mas não abro mão de fazer alguma coisa, seja dançando ou com uma boa caminhada.
Precisou fazer muitos ‘sacrifícios culinários’ para chegar e manter a boa forma atual?
Na verdade não senti nenhum sacrifício, mas cortei frituras, diminui as porções de carboidratos... Enfim, aprendi a avaliar o que como.
Que tipo de comida você adora e precisou abrir mão?
Como uma boa paraense, amo a culinária do meu Estado, é incrível! Mas tive de abrir mão de algumas coisas, a farinha por exemplo, que é uma coisa que eu gosto muito. Hoje em dia eu só uso farinha lavada, uma vez na semana. Também não uso mais manteiga na farofa, diminui o sal. Mas não abri mão de um bom peixe, e outras iguarias do Pará como jambu, tacacá e tucupi. Dou um jeitinho de consumir tudo com pouco sal e sem muita gordura para poder continuar desfrutando da culinária paranese, que pra mim é a melhor do mundo!
Gaby Amarantos vem com banda completa (guitarra, baixo, bateria, teclado e percussão) e um arsenal espalhafatoso para compor seu sempre chamativo figurino. O programa completo das Kengas inclui concentração do bloco a partir das 15h no Bardallos (Rua Gonçalves Ledo, 671, Centro), saída em cortejo às 17h e desfile a partir das 18h.
Entrevista
Gaby Amarantes, cantora e compositora
Gaby, esta é sua primeira vez em Natal e animando logo um dia emblemático: o Desfile das Kengas, um dos mais tradicionais do Carnaval natalense, que acontece no domingo (15). Está prevista alguma interação sua com as Kengas?
Claro! Acho que vou até me “montar”, fazer uma fantasia em homenagem ao bloco. Fiquei muito honrada com esse título (de Madrinha das Kengas). Adoro esse tipo de bloco onde as pessoas se montam, se transformam, mesmo que seja só no Carnaval. Acho até que esse tipo de atitude deveria acontecer mais vezes durante o ano.
E o que você está preparando para seu show especial de Carnaval?
Eu e minha banda preparamos um repertório super “para cima”, pra fazer o povo “tremer”. Queremos fazer um Carnaval inesquecível para quem estiver lá com a gente.
O tecnobrega e as sonoridades do Pará (e do Norte do país) continuam sendo suas principais referências?
Com certeza. O que mais me influencia, e é aparente na minha música, são os ritmos do Norte. A mescla de “riffs” de guitarras e música eletrônica com o carimbó, siriá, forró e ritmos folclóricos latinos cria uma sonoridade especial e única. Essa miscelânea de ritmos é a música pop brasileira.
Que outras influências você também incorpora ao seu trabalho?
Tudo que ouço, vejo e gosto sempre me influencia – seja como inspiração para uma composição ou na criação de uma melodia. Mas são os ritmos brasileiros tão diversos que mais me tocam e acabam sendo os mais aparentes.
Seu álbum “Treme”, de 2012, o único oficial da carreira até o momento, foi lançado quando você já estava com quase 18 anos de carreira. Por que a demora?
Mais do que o esquema de distribuição, gravadora e repertório, é importante você sentir qual é a hora certa de lançar um disco novo. Eu era uma artista ainda desconhecida na época que lancei o “Treme”, esperei o momento certo e foi um grande sucesso. Vou fazer o mesmo (identificar a hora certa para lançar) com meu próximo disco.
Falando nisso, você já trabalha na produção do segundo álbum? Há previsão de lançamento?
Sim, estou em estúdio preparando as músicas. Agora em março lanço a primeira música deste novo trabalho, e quero lançar ainda este ano.
Alguma nova turnê internacional em vista? O que você acha que os gringos mais gostam no seu trabalho?
Vamos ver o que acontece depois do lançamento do novo CD. Mas onde me chamarem eu vou! Acho que os estrangeiros gostam muito quando vêem representações autênticas da cultura brasileira, sem tanta influência externa, e acredito que minha música seja um som inegavelmente brasileiro.
Mudando totalmente de assunto: você passou a cuidar mais da alimentação, da boa forma, e controlar o peso depois de participar do quadro “Medida Certa”, do Fantástico?
Sim. Depois do “Medida Certa”, mudei todos os meus hábitos e adotei um novo estilo de vida. A alimentação saudável é minha maior aliada, estou comendo muito bem e sempre observando o teor nutricional dos alimentos. Como minha vida é muito agitada, não é sempre que consigo ter uma rotina de exercícios, mas não abro mão de fazer alguma coisa, seja dançando ou com uma boa caminhada.
Precisou fazer muitos ‘sacrifícios culinários’ para chegar e manter a boa forma atual?
Na verdade não senti nenhum sacrifício, mas cortei frituras, diminui as porções de carboidratos... Enfim, aprendi a avaliar o que como.
Que tipo de comida você adora e precisou abrir mão?
Como uma boa paraense, amo a culinária do meu Estado, é incrível! Mas tive de abrir mão de algumas coisas, a farinha por exemplo, que é uma coisa que eu gosto muito. Hoje em dia eu só uso farinha lavada, uma vez na semana. Também não uso mais manteiga na farofa, diminui o sal. Mas não abri mão de um bom peixe, e outras iguarias do Pará como jambu, tacacá e tucupi. Dou um jeitinho de consumir tudo com pouco sal e sem muita gordura para poder continuar desfrutando da culinária paranese, que pra mim é a melhor do mundo!
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