O novo ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta quinta-feira (16), após a cerimônia de posse no Palácio do Planalto, que ajudará o vice-presidente da República, Michel Temer, na articulação política do governo.
Ex-presidente da Câmara, ele citou sua relação com Temer, que também é presidente nacional do PMDB, novo responsável pela articulação do governo com o Congresso e pela interlocução do Palácio do Planalto com governos estaduais e prefeituras.
“Minha tarefa é fazer do turismo cada vez mais uma agenda econômica, social e política. Minha tarefa principal é esta. […] Agora, logicamente – até [em razão] das minhas relações com Michel [Temer] –, também será ajudar nesta tarefa de articulação política, que é importante não apenas para o governo, mas também para o Brasil, com maturidade e responsabilidade para que esse país atravesse esta crise, que será passageira”, disse.
Após a cerimônia, Henrique Alves disse também “torcer” para que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), “continue com o êxito que está tendo” à frente da Casa.
O novo ministro do Turismo afirmou que fará “o que puder” para ajudar Cunha e o PMDB. Sobre a legenda ser a “força estabilizadora” do governo, Henrique Alves disse que o partido sempre teve este papel e se comportar desta maneira “o torna o maior partido do Brasil”.
Renan Calheiros
Questionado sobre a ausência do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), na cerimônia desta tarde, Henrique Alves disse que “não há o que se pacificar”. O novo ministro do Turismo substituiu Vinícius Lages, afilhado político de Renan.
Na avaliação de Alves, o fato do presidente do Congresso não ter ido à cerimônia não quer dizer que ele ficou insatisfeito com a troca no ministério.
“Não há o que pacificar. Ele [Renan] é uma grande liderança do PMDB, presidente do Congresso Nacional, um grande companheiro e ele estará junto nesta tarefa em favor do Brasil, com participação fundamental do Congresso. Não há nenhum problema com o senador”, disse.
“O presidente [da Câmara] Cunha também não pode estar aqui e não há nenhum sinal. É questão de agenda. Certamente Renan estará junto conosco nesta tarefa de aproximar, para o bem do Brasil, o Congresso Nacional dos demais poderes da república”, completou.
Questionado se “entrará em campo” para atuar na articulação política do governo, Alves respondeu: “entrarei, sim, com chuteira, calção e tudo”.
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