O craque de futebol Neymar Jr. é o protagonista da nova campanha da Justiça contra o trabalho infantil. O objetivo é mobilizar a sociedade pelo fim da exploração de crianças e adolescentes, em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, celebrado nesta sexta-feira. Em vídeo divulgado nesta semana, o jogador destaca que crianças têm que estudar, brincar e praticar esportes.
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A campanha é resultado de parceria entre o Instituto Projeto Neymar Jr. e o Tribunal Superior do Trabalho (TST). No mundo, 120 milhões de crianças trabalham, sendo 85,3 milhões delas em ambientes perigosos ou nocivos a saúde e a segurança. No Brasil, o alerta maior é contra o trabalho infantil doméstico, que atinge 258 mil crianças. Pela lei, este tipo de trabalho só é permitido aos 18 anos.
Entre abril de 2014 e abril de 2015, 5.688 crianças e adolescentes no pais deixaram de ter sua força de trabalho explorada, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A pasta informa que foram feitas 9.838 operações fiscais para apurar denúncias de trabalho infantil em todo o país.
Pernambuco foi o estado com o maior número de resgates de crianças e adolescentes, com 1.076 casos, seguido de Minas Gerais com 571, Mato Grosso do Sul, com 484, Goiás com 440 e Sergipe com 353 situações.
ESCRAVIDÃO
Cada vez mais mulheres compõem o grupo de libertados em condições análogas à escravidão no país, segundo levantamento do MTE. Em 2007, apenas 3% do total de resgatados eram do sexo feminino, contra 10% no ano passado. Dados mostram também que esses trabalhadores estão mais velhos (46% dos resgatados possuíam até 29 anos em 2014, contra 56% em 2007) e escolarizados. Em 2007, 44% dos trabalhadores em condições análogas à escravidão eram analfabetos, ante 14% em 2014. No ano passado havia duas pessoas com Nível Superior.
Entre as cidades com o maior número de aliciados estão São Paulo (SP), com 95; Santa Cruz do Piauí (PI), com 53; Tarauacá (AC), com 48; Granja (CE), com 35; e Patos (PB), com 32. O Nordeste continua líder: Em 2007, 42% foram arregimentados na região. Em 2014, foram 50%.
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