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Casos de microcefalia sobem para 35 no RN

No VNT do Nominuto - 16/11/2015
Menos de uma semana após o anúncio da secretaria de estado de Saúde Pública do RN de 30 casos de microcefalia confirmados no Rio Grande do Norte, o número já aumentou. De acordo com a  coordenadora de promoção a saúde da Sesap, Cláudia Frederico, o RN já soma 35 casos confirmados. A informação foi repassada durante entrevista ao Jornal 96, na manhã desta segunda-feira (16).
Segundo ela Natal concentra o maior número de casos. Ao todo são 13, quando a média considerada normal pelos especialistas na área da saúde é de dois casos ao ano. As causas desse aumento, porém, seguem desconhecidas. “Ninguém sabe ainda”, revela Cláudia.  “Enquanto não se descobre a causa, fica a angústia em todos nós”.
Sobre a possibilidade de relação com os Zika vírus, a coordenadora faz uma alerta.  “Cuidado com qualquer afirmação. A zika é uma virose, sendo assim toda gestante tem que ter cuidado, principalmente no primeiro trimestre da gestação, quando o feto está sendo formado. Como no ano passado tivemos um surto da doença, a zika entrou na linha de investigação, mas nem os estados com maior número de notificações tem esse diagnóstico fechado”.


“A gente não descarta nenhuma possibilidade e ressalta que é preciso um pré-natal bem feito. Nele que a gente garante a saúde da mulher e do bebê”, complementa. Já sobre o pedido de evitar gestações nesse período, Cláudia diz que não é preciso tal atitude. “O que a gente orienta é que as gestantes procurem seus médicos para se resguardar e saber se está tudo bem e as que ainda pretendem ter, que procurem cuidar da saúde, verificar se foi acometida por alguma doença para que assim possa engravidar com maior segurança”.



A microcefalia é uma malformação congênita, na qual o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Na atual situação, a investigação da causa é a maior preocupação das autoridades de saúde. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm. As consequências nos bebês variam, explica a especialista. “Pode ser desde problemas cardíacos a outros. Cada um vai ter sua especificidade”.



No estado, o Hospital Universitário Onofre Lopes vai ser referência para o tratamento das crianças com a anomalia a partir do seu setor pediátrico. “Uma vez chegando ao HOUL, o paciente vai ser encaminhado de acordo com suas necessidades”, disse Cláudia. A ala da unidade conta com 31 leitos, sendo três por enfermaria e um leito de isolamento.
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