Movimentação na frente do Compaj, na manhã desta segunda-feira (2) (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM) |
Chegou ao fim a rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, localizado no km 8 da BR 174, que liga Manaus a Boa Vista (RR), após mais de 17 horas, segundo o Governo do Amazonas e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM). O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, disse que 60 pessoas foram mortas.
A rebelião foi considerada pelo secretário como "o maior massacre do sistema prisional do Amazonas". Ainda não há confirmação oficial do número de fugas, mas a OAB-AM chegou a dizer ao G1 que mais de 130 detentos estão foragidos.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-AM, Epitácio Almeida, afirmou que os presos liberaram os sete reféns que ainda estavam na unidade prisional.
Segundo informações repassadas por Almeida, que está no local, os presos entregaram as armas e se renderam às 8h40 (horário de Manaus) desta segunda-feira (2).
Em nota, o Ministério da Justiça e Cidadania informou que o ministro Alexandre de Moraes manteve contato com o governador do Amazonas, José Melo de Oliveira, e colocou-se à disposição para ajudar.
O governador disse ao ministro, segundo a nota, que vai usar os R$ 44,7 milhões que recebeu de repasse do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) na última quinta-feira, 29 de dezembro.
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