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No RN, governo junta 1.200 presos de facções rivais em pavilhão reformado

No  VNT do G1 RN - 23/03/2017
Presos dos pavilhões 1, 2 e 3 de Alcaçuz foram levados para o Pavilhão 5, como é mais conhecido o presídio Rogério Coutinho Madruga (Foto: Fred Carvalho/G1)
Presos dos pavilhões 1, 2 e 3 de Alcaçuz foram levados para o Pavilhão 5, como é mais conhecido o presídio Rogério Coutinho Madruga (Foto: Fred Carvalho/G1)
Agentes penitenciários federais entraram nos pavilhões 1, 2 e 3 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal, às 5h25 desta segunda-feira (20), e deram início a um trabalho de transferência de detentos. A ideia do governo do estado é juntar, no Pavilhão 5 de Alcaçuz, como é mais conhecido o Presídio Rogério Coutinho Madruga,  1.200 detentos que pertencem a facções rivais.

Pouco mais de 800 internos estão sendo levados para o Presídio Estadual Rogéio Coutinho Madruga, anexo de Alcaçuz, onde existem 460 detentos rivais. Mais conhecida como Pavilhão 5, a unidade foi reformado após as rebeliões de janeiro, que terminaram com pelo menos 26 detentos mortos.

Nos pavilhões 1, 2 e 3 ficam presos da facção ‘Sindicato do Crime do RN’. Já nos pavilhões 5 e 4, que formam o Rogério Coutinho Madruga, ficam os detentos ligados ao PCC. Foi no pavilhão 4 onde ocorreu a maioria das mortes. O local foi esvaziado logo após a retomada feita pelos agentes. Lá estavam mais de 150 presos quando os detentos do PV5 arrombaram parte do muro e invadiram o pavilhão inimigo.

Na sexta-feira (17), dois meses após as rebeliões, conflitos e a morte de 26 detentos, o G1 entrou na unidade para ver de perto o palco do ‘Massacre de Alcaçuz’ – o mais violento episódio da história do sistema carcerário potiguar.

Dentro de Alcaçuz, um dos símbolo do massacre é o grande muro erguido com blocos de concreto. Tem quase 100 metros de extensão por mais de seis metros de altura. Ele divide a penitenciária ao meio. A estrutura evita que ocorra uma nova matança? Secretário de Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino disse que acha pouco provável. “Eu não costumo subestimar preso. Sistema penitenciário é sinônimo de tensão. Tudo é possível. Eu, particularmente, acho pouco provável. Com esse muro, na verdade, o Estado repara um erro de 10 anos atrás. São duas unidades prisionais que não tinham qualquer divisão. Tinha apenas uma cerca. Então, como é que se faz um presídio sem separar de outro?”, ressaltou.
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