Suamy Beydoun/ Agência estado - 14.03.2018 |
"Eles quebraram meu nariz", assim lamenta, com a voz embargada, a professora Luciana Xavier, que foi agredida por um guarda-municipal durante um tumulto no salão nobre da Câmara Municipal de São Paulo na tarde desta quarta-feira (14).
"Eu vou passar por cirurgia, amanhã volto ao médico", disse a professora em um aúdio de WhatsApp agradecendo a atenção e carinho dos colegas do sindicato e da equipe médica que fez seu atendimento.
Luciana tem 42 anos e trabalha na rede municipal há pelo menos 14 anos. Ela estava no local protestando contra mudanças na previdência social dos servidores municipais. O ato acabou em confusão.
Segundo relatos de pessoas que acompanharam a confusão, um grupo de GCMs fazia um cordão de isolamento em torno dos vereadores, quando começou um tumulto. Os guardas passaram a reagir à confussão com golpes de cassetete. Um desses golpes acertou Luciana, que, com o rosto inchado, sangrando e chorando muito, foi socorrida e levada para o Hospital do Servidor Público Municipal, onde recebeu os primeiros atendimentos e foi liberada, por volta de 19h.
A professora já está em casa e amanhã vai retornar ao hospital onde irá passar por uma cirurgia para tratar o ferimento sofrido.
Ao menos outras oito pessoas, sete servidores e um cidadão que passava pelo local do protestos, também receberam atendimento no Hospital do Servidor. Um deles, que não teve o nome divulgado, ficou ferido na cabeça, fez uma tomografia e deve ficar em observação.
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