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EMOLDURADO NA PAREDE

EMOLDURADO NA PAREDE

Pare tudo o que estiver a fazer
feche a boca e abra os olhos
esqueça-se até, se for capaz
emagreça ou mande o regime às favas,
mas não esmoreça jogue fora seus papéis,
seu ontem não me importa seu telefone já perdi
o número não quero viver de telepatia nem de cinismo
emoldure minha fotografia, pendure o seu coração
rasgue suas dúvidas, trace seus planos
se não me quiser, tanto faz, vou seguindo,
a meu modo vou vivendo sem rascunhos
não lhe deixo, mas estou indo embora,
até canso em um canto à mesmice
também sei jurar, até não falar de amor,
mas não sei ser morno nem mórbido
ela já me chama, para me acender, no seu altar
estou me indo embora de vez sem receio
de amar de novo eu vou para os braços
da minha amada cidade, aquietar-me
Ou será que os ventos irão apagar
as velas do santíssimo sacramento?
meu chão não é só o seu chão,
preciso acreditar mais na força do meu braço
careço apagar as lendas e os seus mistérios,
assim vou continuar a ser só eu,
amando primeiro a mim mesmo
assim, meu coração vai estar preparado
para um novo amor, não apenas um refúgio
para a dor ou qualquer paixão
de gaveta, encardida pelo
tempo tempo tempo,
senhor da razão.

Autor: João Maria Ludugero
(Em 02/01/2009)

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