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RECADO: ABRA SEU CORAÇÃO PARA VÁRZEA

RECADO: ABRA SEU CORAÇÃO PARA VÁRZEA
Autor: Ludugero, em 27.01.2009.

Dispondo-me a fazer uso das palavras, burilando-as, eu boto fé no meu taco, pois quero ser um escritor da realidade, quero escrever minhas memórias e deixar tudo registrado, passo a passo, para as futuras gerações, não quero ser apenas um escritor-ficante da história de Várzea, como um simples mito, mas voltado ao lado que interessa, o lado humano. Não quero me transformar num mero redator de emoções baratas, corriqueiras e mornas, sem nenhuma cor. Não quero ser um criador de fábulas mirabolantes tingidas no cinza ou no branco unificado do prisma.

Quero escrever e dar cor às palavras, tecê-las com a minha verdade, com a sua verdade. Assim as palavras ficarão mais acesas, possíveis e passíveis de compreensão por todo ente com uma mente evoluída, voltada para a precisão dos fatos da vida e suas possibilidades. Com os meus textos eu não quero somente criar uma auréola de fábula e de fascínio, quero engendrar sonhos possíveis, reivindicar outros e ajudar a formar opiniões que facilitem às pessoas a ver o mundo sob a real ótica do bem viver de verdade, numa base mais sólida, não fazendo do viver apenas uma lenda, mas da realidade vivida uma bênção nessa sua passagem por esse mundo de Deus.

Ao escrever minhas memórias, preciso sentir na pele a verdade do meu povo varzeano, da minha gente, através da minha poesia, dos meus artigos, estes seriam o pretexto e a epígrafe, a senha para que, no meu livro, se sobressaiam figuras varzeanas que povoaram/povoam esse chão e o deram/dão sentido de existir e ser mais que esperança, pois acreditaram/acreditam que esse chão nunca foi nem é só chão, apesar de toda a aridez do caminho.

Quero tecer uma obra que lance luz e claridade na memória da minha gente, e que meu livro esteja sempre aberto no altar aceso e sagrado da nossa história varzeana.

Várzea, para mim, é uma constante lembrança. O céu, o ar, o vento, os rios, os riachos, a natureza e a minha gente varzeana, todo esse panorama, todos esses elementos convergem como que para uma viagem dentro da viagem que, no entanto, nunca houve nem haverá, pois João Maria Ludugero saiu de Várzea, mas a cidade nunca saiu dele. Digo, com toda sinceradade, pois, que eu continuo enraizado nesse chão, penso na minha gente, desde sempre e assim permanecerei assim por toda a minha vida. O que, de fato, me move como varzeano, como escritor, tudo pode ser comprovado, eu bem traduzo em meus escritos, eu redijo com gratidão e com total empenho acerca das coisas do meu rincão, dos seus estirões de estradas de chão, de suas ruas e becos, de seus caminhos sempre em frente.

Essa cidade é a minha Várzea, ela que me livra do o tédio agitado das metrópoles previsíveis, lugares que não me lambem os olhos, nem me fazem esquecer de lembrar do lugar mais aconchegante que existe sob este céu que nos protege: Minha Várzea das Acácias!

Meu caro colega, meu caro amigo varzeano, tome uma atitude. Abrace já sua cidade, ame-a agora, celebre esse amor e, finalmente, descubra que você é dono de tudo isso. Quem ama, cuida! Invente e reinvente, movimente-se! Acredite, pois é tudo verdade! É irrefreável a minha necessidade de querer o bem da minha terra, da minha gente. Eu acredito no seu potencial. Vou continuar acreditando, escrevendo, mandando o meu recado, as minhas palavras, a minha poesia, com toda força!
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Beto Bello

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