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PAPILIONÁCEO: AS BORBOLETAS TAMBÉM AMAM!

PAPILIONÁCEO:
AS BORBOLETAS TAMBÉM AMAM!
Autor: Ludugero, 29.01.2009.

Guarde os seus 'ais', perdido peito,
Ais de dor ou de alívio que desassombram
Mas quem irá entender os teus segredos
Quem irá pousar em teu misterioso destino
E depois morrer de amor em teu lugar,
alfinetado na moldura do colecionador amores
O teu amor?
Ai, mas quem virá ou irá me valer?
Me pergunto a toda hora, senhora
E a resposta é o silêncio, pesado, denso
Que atravessa madrugada a dentro,
e eu, acordado, penso: nunca mais!
De repente, mudo de idéia e clamo
Venha, meu novo amor, aquieta-me
Vou deixar a janela entreaberta
Já escuto os teus passos, lentos
Procurando abrigo e criando asas.
Venha, que a lua dormiu
Venha que o já sol raiou
Os jardins varzeanos estão floridos
Tudo deveras faz pressentimento
Tudo leva a crer,
sem sombras, minha dama
Que este é o tempo ansiado, esperado
De se ter felicidade, de novo.
Sejam bem-vindas as borboletas amarelas
de rara beleza e outras mais de toda cor
Eu bem sei que elas sempre voltam
em busca de néctar.
Será?


VNT Online, em 03/02/2009
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Beto Bello

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