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PELA RUA DA PEDRA...
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Autor: Ludugero, 13/02/2009.
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De jeito,
feriram o meu coração, no alvo
acertaram impunemente
me amarraram a alma
e eu me trajei a preceito, de fato
até cansei num canto... não desisti
andei descalço pela rua do cruzeiro
arranjei calos e outras feridas.
Carreguei uma cruz pesada,
arrastei correntes, badalei sinos
como se descalço galgasse pedras
e paralelepípedos aos montes.
Para renascer nas feridas, insisti
acabei ainda mais sangrando
pelas memórias
do Calango.
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VNT Online, postado em 16/03/2009
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