Autor: Ludugero, 26/02/2009.
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.Sentei-me na margem do Joca
e chorei um rio
de lágrimas
chorei com a infância exilada
Junto ao Rio Joca
quando
Lembrei-me do passado.
Me diga de uma vez
como tanger meu canto
nessas terras estranhas
distantes, léguas e léguas
da minha Várzea?
Quem degredou o meu rio de Mãe Dalila
quem destroçou meu coração ribeirinho
se morre o meu rio,
não posso mais cantar
o jeito é morrer de sede
numa greve sem fim
em pleno deserto
de areia branca
e fedegosos
a nascer ao redor
da minha cruz do rio.
Joca,
salve o rio,
antes que seja tarde!
Antes tarde do que nunca...
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