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 MARGINAL
AUTOR: Ludugero, 26/02/2009.
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o rio
o rio
Joca 
em mim 
riacho
a margem a areia o tempo
o rio me faz 
metade varjão
me devolve sempre um quase 
o rio é margem 
inteira saudade
o rio em mim 
é ribanceira 
é enchente 
o rio e eu somos 
terra água vapor vital
sem margem de erro 
imagino nós: 
eu, o rio e a cheia
à margem de mim, 
a solidão do rio, a seca
eu um quase só no cio 
sou rio que me acho
um não sei o quê 
sem o rio 
em mim
à margem 
de mim 
o quê?

 
 
 
 
 
 

 

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