DA COR DA SAUDADE!
Autor: Ludugero, 05/05/2009.
.
Quando o vento da tarde
fez as toalhas de rosto
dançarem no varal, no quintal
eu bem sabia que era o momento
de arrumar os lenços,
de tentar secar os olhos...
Os seus lençóis ficaram intactos, esticados
Tudo agora é só branco,
branco e mais branco...
Ficou só o pó, a poeira e o tempo
Chegaram as traças nos livros
O telefone ficou mudo.
A ferrugem apareceu nos cômodos
a ranger os seus dentes na mobília,
nos objetos, nos móveis para uso
nos adornos nas flores de plástico
nos interiores do ambiente
nas portas da casa do silêncio
que parece maior, vazia
a tanger a vida da gente
que ainda não aprendeu
a aceitar o teu adeus!
Autor: Ludugero, 05/05/2009.
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Quando o vento da tarde
fez as toalhas de rosto
dançarem no varal, no quintal
eu bem sabia que era o momento
de arrumar os lenços,
de tentar secar os olhos...
Os seus lençóis ficaram intactos, esticados
Tudo agora é só branco,
branco e mais branco...
Ficou só o pó, a poeira e o tempo
Chegaram as traças nos livros
O telefone ficou mudo.
A ferrugem apareceu nos cômodos
a ranger os seus dentes na mobília,
nos objetos, nos móveis para uso
nos adornos nas flores de plástico
nos interiores do ambiente
nas portas da casa do silêncio
que parece maior, vazia
a tanger a vida da gente
que ainda não aprendeu
a aceitar o teu adeus!
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