QUANDO SONHAMOS JUNTOS...
Autor: Ludugero, 20/05/2009.
.
Somos varzeanos
Somos persistentes
Moldando o barro, fazemos alguidares e jarras
cinzelando a pedra, pavimentamos a rua
ladrilhamos o sonho, erguemos os jiraus
construindo. construindo
seguimos o caminho do Vapor
de riso em dor, com esmero,
vamos rasgando os ariscos
cavando cacimbas no rio
de dor em riso, com precisão,
atiramos seixos no açude
até o comprimento da lagoa,
até aonde nossa vista alcança.
Vamos as pontes alongando.
além das estradas,
além do chão batido
além dos mata-burros,
além das peias e das esporas
além das quedas que nos ajudam a levantar.
Somos feitos água, ganhamos força na queda!
Por vezes nos detemos no Calango,
não que seja o paredão de medos.
Apenas nos deparamos na imensidão
do azul do céu varzeano...
só para uma introspecção,
um mergulho em si mesmo.
Se for preciso desenhamos antes
o sonho acordado, em alados vocábulos e versos
para além da saudade que nos parte o coração,
vez em quando, ou quase toda tarde,
aí quando dorme o crepúsculo
correm soltas as lembranças
pelos campos da minha Várzea,
eu feito cavalo selvagem
que não se deixa domar,
sem cabrestos. sem amarras
Não há como esquecer as flores
nem a beleza da minha gente.
E assim vamos que vamos semeando
Coragem, vontades e madrugadas.
Libertando pássaros da alma inquieta.
Somos criadores de sombras e claridade.
Afinal a vida tem as suas nuances, seus gris, seus grisalhos,
mas nos recusamos a morrer de tédio, sacudimos a poeira,
pois somos varzeanos, com todo orgulho,
somos pescadores de sonhos e de pérolas
e, ainda acreditamos na força dos elos
que unem as esperanças velhas às novas,
a criar a certeza de que melhores dias virão!
Ainda acreditamos na união da nossa gente,
ainda acreditamos na conjugação do novo verbo
que o poeta Ludugero criou: o verbo varzeamar!
Que merece ser conjugado todos os dias.
Eu varzeamo demais esta cidade
da felicidade!
Autor: Ludugero, 20/05/2009.
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Somos varzeanos
Somos persistentes
Moldando o barro, fazemos alguidares e jarras
cinzelando a pedra, pavimentamos a rua
ladrilhamos o sonho, erguemos os jiraus
construindo. construindo
seguimos o caminho do Vapor
de riso em dor, com esmero,
vamos rasgando os ariscos
cavando cacimbas no rio
de dor em riso, com precisão,
atiramos seixos no açude
até o comprimento da lagoa,
até aonde nossa vista alcança.
Vamos as pontes alongando.
além das estradas,
além do chão batido
além dos mata-burros,
além das peias e das esporas
além das quedas que nos ajudam a levantar.
Somos feitos água, ganhamos força na queda!
Por vezes nos detemos no Calango,
não que seja o paredão de medos.
Apenas nos deparamos na imensidão
do azul do céu varzeano...
só para uma introspecção,
um mergulho em si mesmo.
Se for preciso desenhamos antes
o sonho acordado, em alados vocábulos e versos
para além da saudade que nos parte o coração,
vez em quando, ou quase toda tarde,
aí quando dorme o crepúsculo
correm soltas as lembranças
pelos campos da minha Várzea,
eu feito cavalo selvagem
que não se deixa domar,
sem cabrestos. sem amarras
Não há como esquecer as flores
nem a beleza da minha gente.
E assim vamos que vamos semeando
Coragem, vontades e madrugadas.
Libertando pássaros da alma inquieta.
Somos criadores de sombras e claridade.
Afinal a vida tem as suas nuances, seus gris, seus grisalhos,
mas nos recusamos a morrer de tédio, sacudimos a poeira,
pois somos varzeanos, com todo orgulho,
somos pescadores de sonhos e de pérolas
e, ainda acreditamos na força dos elos
que unem as esperanças velhas às novas,
a criar a certeza de que melhores dias virão!
Ainda acreditamos na união da nossa gente,
ainda acreditamos na conjugação do novo verbo
que o poeta Ludugero criou: o verbo varzeamar!
Que merece ser conjugado todos os dias.
Eu varzeamo demais esta cidade
da felicidade!
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