VÁRZEA, DE SOL A SOL
Autor: Ludugero, 27/05/2009.
Várzea é assim repleta de casinhas brancas, caiadas,
E outras casas de diversos coloridos
que não cansam a beleza do lugar.
Por pouco não dá pra sentir o rumor dos musgos
que nascem em redor das casas,
nas encostas dos telhados acinzentados
pela chuva e pelo tempo.
Ali dá pra sentir o tempo que corrói
as dobradiças das portas e janelas,
encurvando as traves, os ferrolhos e as chaves.
É o vento que assobia no batente,
é o tempo a nos atravessar ruas, becos e saídas.
É o pó do ferro que sobrou das tantas voltas
que a chave deu na fechadura.
Entre um paralelepípedo e outro murcham capim e flores.
Outras persistirão apesar da aridez das pedras.
De repente, o silêncio é quebrado por um ruído,
que mais parece um choro leve.
É o rangido das madeiras das portas, que gemem,
impávidas, ao assistirem à trajetória das estrelas.
Dali dá pra ver a lua nova
pela minúscula fresta no telhado.
Dá pra tomar um banho de lua
E até sentir uma chuva de prata
sentado ali entre as duas palmeiras,
Onde crianças despreocupadas
cirandam a vida e a liberdade
da praça de São Pedro, no centro,
bem ali na rua Deputado José Lúcio Ribeiro.
Na morada do sossego,
onde pessoas jogam conversa fora na Praça do Encontro,
onde a harmonia e a graça se encontram,
a reacender esperanças novas na devoção do Cruzeiro.
Ali há uma luz que nunca parte,
mesmo que um eclipse do Sol a anoiteça.
É a luz do Amor e da Simplicidade,
peculiares a este lugar abençoado,
que traz aceso aquele segundo Sol,
total ou parcialmente visível,
por haver a lua ficado entre o Sol e os Varzeanos.
Autor: Ludugero, 27/05/2009.
Várzea é assim repleta de casinhas brancas, caiadas,
E outras casas de diversos coloridos
que não cansam a beleza do lugar.
Por pouco não dá pra sentir o rumor dos musgos
que nascem em redor das casas,
nas encostas dos telhados acinzentados
pela chuva e pelo tempo.
Ali dá pra sentir o tempo que corrói
as dobradiças das portas e janelas,
encurvando as traves, os ferrolhos e as chaves.
É o vento que assobia no batente,
é o tempo a nos atravessar ruas, becos e saídas.
É o pó do ferro que sobrou das tantas voltas
que a chave deu na fechadura.
Entre um paralelepípedo e outro murcham capim e flores.
Outras persistirão apesar da aridez das pedras.
De repente, o silêncio é quebrado por um ruído,
que mais parece um choro leve.
É o rangido das madeiras das portas, que gemem,
impávidas, ao assistirem à trajetória das estrelas.
Dali dá pra ver a lua nova
pela minúscula fresta no telhado.
Dá pra tomar um banho de lua
E até sentir uma chuva de prata
sentado ali entre as duas palmeiras,
Onde crianças despreocupadas
cirandam a vida e a liberdade
da praça de São Pedro, no centro,
bem ali na rua Deputado José Lúcio Ribeiro.
Na morada do sossego,
onde pessoas jogam conversa fora na Praça do Encontro,
onde a harmonia e a graça se encontram,
a reacender esperanças novas na devoção do Cruzeiro.
Ali há uma luz que nunca parte,
mesmo que um eclipse do Sol a anoiteça.
É a luz do Amor e da Simplicidade,
peculiares a este lugar abençoado,
que traz aceso aquele segundo Sol,
total ou parcialmente visível,
por haver a lua ficado entre o Sol e os Varzeanos.
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