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UM RIO A TODO VAPOR!

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UM RIO A TODO VAPOR!
Autor: Ludugero, 24/06/2009.
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O rio Joca se derrama na distância
E vem a desaguar em mim uma saudade.
São águas de um sonho que nos invade,
Águas salobras que se lançam
A irrigar nossa lavoura, o roçado,
Invisível Vapor que se alastra
A fertilizar a nossa Várzea das Acácias.
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E essa água bendita
que vem banhar o solo varzeano,
E sem nenhum cansaço a vida inteira
De quem no rio nade,
Ou de quem no rio pesque,
É água que se renova,
A cada novo dia,
Porquanto água de Amor
Que não se esvazia,
Que lavou a nossa velha infância,
Que lava também velhice e mocidade.
É água que não divide a cidade em duas;
É rio que não tem partido,
Apesar dos pesares do partir,
De chegar ao mar...
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Joca - és rio antigo e rio novo, efêmero;
És alegria e aflição do povo varzeano -
És um riacho que se afoga nos mistérios teus.
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Mas preservas em ti,
Para nossa Várzea, sem distinção,
Vibrando no ar, a todo Vapor,
O canto das lavadeiras do rio
E o mavioso (en)canto das andorinhas
Do último verão,
Da estação do estio,
Que nos deixaram
Sem dizer adeus.
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Beto Bello

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