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RUA DOS BALEIROS

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RUA DOS BALEIROS
Autor: Ludugero, 25/06/2009.
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Menina varzeana,
Nativa menina dos meus olhos
Lembro-me muito bem, confesso
Que houve um tempo astuto
Em que tua voz era canto,
Que tua presença encanto
E teu cheiro de alecrim, menina,
Era lembrança de coisas boas,
De acalantos, de sonhos acordados,
De tranças no cabelo com flor natural de jasmim.
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O tempo passou arrastado.
Fez-se silêncio na tarde amena.
Sem tua presença a tristeza ecoou
E aos sentidos sofrimento deu.
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Agora, de súbito, o desassosego
Faz-se presente nessa agonia.
Veio sorrateira a lágrima rasgar
Sentimentos outrora ignorados.
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Hoje, os papéis de bala guardados
No interior do meu livro de memórias
Destinaram-se ao passado, menina,
O vento amassou seus papéis
Que se perderam no beco dos baleiros,
Em amor, prazer e alegria.
E de agora em diante, quem me nina?
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Beto Bello

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1 comments:

  1. POETA VARZEANO, DEIXA EUZINHA TE NINAR, MEU LINDO!QUERO TE DAR MEU ABRAÇO E MUITO CARINHO... BJS. ÉRICA MELLO, SUA ADMIRADORA DE CARTEIRINHA.

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