Pipa sofre com insegurança e falta de estrutura
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O mar de águas calmas e as falésias à beira-mar enchem os olhos mas não conseguem esconder a falta de estrutura e a insegurança encravadas em Pipa, o mais internacional dos destinos no Litoral do Rio Grande do Norte. O distrito de 3 mil habitantes, pertencente a Tibau do Sul, encontra no turismo combustível para mover pequenos comércios, bares, restaurantes, pousadas e hotéis, mas sofre com a precariedade de serviços básicos como segurança pública. No mercadinho de seo Edson, na pousada onde um sueco foi assassinado em março deste ano ou na beira da praia, onde o fotógrafo da Tribuna do Norte Emanuel Amaral foi ameaçado e permaneceu na mira de uma foice e de uma barra de ferro durante cerca de cinco minutos, o problema se evidencia e reforça a necessidade de ações do poder público.
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Era domingo, 20 de setembro de 2009, e o relógio apontava 14h20, quando um grupo de aproximadamente cinco homens armados de facas, foices, barras de ferro e outros objetos cortantes desceu correndo em direção à praia. Em meio a turistas, moradores e à equipe de reportagem, eles perseguiam um homem que, segundo nativos, participava de um piquenique e havia agredido verbalmente um dos integrantes do bando. A Tribuna do Norte estava em Pipa, a cerca de 88km de Natal, concluindo a apuração da matéria sobre problemas estruturais existentes na praia. A falta de segurança era um deles e foi sentida na pele principalmente pelo fotógrafo da equipe, que, no momento em que tentava fazer o registro da movimentação, foi perseguido e rendido pelos homens. Eles ameaçaram matá-lo, caso os tivesse fotografado.
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A segurança na praia é feita por um posto da Polícia Militar e outro da Polícia Civil. No distrito da polícia Civil, cujas obras foram concluídas em 2007, ao lado de uma escola e de um ginásio frequentados por crianças da região, apenas o agente João Maria Nogueira estava de plantão. De acordo com ele, a equipe só está completa, com nove policiais, delegado e escrivão, durante a semana, de segunda a sexta. Em feriados e nos fins de semana, quando a população de Pipa chega a triplicar, geralmente fica só um agente de prontidão. Mas não são só as deficiências de equipe que preocupam. Faltam também carros para dar apoio às diligências. Duas viaturas estão á disposição da delegacia. Uma delas está, entretanto, emprestada à polícia de Tibau do Sul. "Temos muito serviço e pouca gente para dar conta", diz Nogueira, apontando furtos a pousadas e hotéis como líderes no ranking de ocorrências.
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O mar de águas calmas e as falésias à beira-mar enchem os olhos mas não conseguem esconder a falta de estrutura e a insegurança encravadas em Pipa, o mais internacional dos destinos no Litoral do Rio Grande do Norte. O distrito de 3 mil habitantes, pertencente a Tibau do Sul, encontra no turismo combustível para mover pequenos comércios, bares, restaurantes, pousadas e hotéis, mas sofre com a precariedade de serviços básicos como segurança pública. No mercadinho de seo Edson, na pousada onde um sueco foi assassinado em março deste ano ou na beira da praia, onde o fotógrafo da Tribuna do Norte Emanuel Amaral foi ameaçado e permaneceu na mira de uma foice e de uma barra de ferro durante cerca de cinco minutos, o problema se evidencia e reforça a necessidade de ações do poder público.
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Era domingo, 20 de setembro de 2009, e o relógio apontava 14h20, quando um grupo de aproximadamente cinco homens armados de facas, foices, barras de ferro e outros objetos cortantes desceu correndo em direção à praia. Em meio a turistas, moradores e à equipe de reportagem, eles perseguiam um homem que, segundo nativos, participava de um piquenique e havia agredido verbalmente um dos integrantes do bando. A Tribuna do Norte estava em Pipa, a cerca de 88km de Natal, concluindo a apuração da matéria sobre problemas estruturais existentes na praia. A falta de segurança era um deles e foi sentida na pele principalmente pelo fotógrafo da equipe, que, no momento em que tentava fazer o registro da movimentação, foi perseguido e rendido pelos homens. Eles ameaçaram matá-lo, caso os tivesse fotografado.
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A segurança na praia é feita por um posto da Polícia Militar e outro da Polícia Civil. No distrito da polícia Civil, cujas obras foram concluídas em 2007, ao lado de uma escola e de um ginásio frequentados por crianças da região, apenas o agente João Maria Nogueira estava de plantão. De acordo com ele, a equipe só está completa, com nove policiais, delegado e escrivão, durante a semana, de segunda a sexta. Em feriados e nos fins de semana, quando a população de Pipa chega a triplicar, geralmente fica só um agente de prontidão. Mas não são só as deficiências de equipe que preocupam. Faltam também carros para dar apoio às diligências. Duas viaturas estão á disposição da delegacia. Uma delas está, entretanto, emprestada à polícia de Tibau do Sul. "Temos muito serviço e pouca gente para dar conta", diz Nogueira, apontando furtos a pousadas e hotéis como líderes no ranking de ocorrências.
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Fonte: Tribuna do Norte
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