HOJE EU ESTIVE NA BEIRA DO AÇUDE DO CALANGO

HOJE EU ESTIVE NA BEIRA DO AÇUDE DO CALANGO


Autor: João Maria Ludugero.


Visitei o açude, chegaram as lembranças de outrora,
Eu molhei meus pés nas águas do Calango, viajei em pensamento
E juro que chorei ali nas suas margens, chorei de alegria
Por estar tão perto do meu lugar, a visitar minha Várzea!

Chorei de alegria e de satisfação, pela emoção que esse chão me dá,
Bobagem é se achar que homem não pode se emocionar,
Bobagem é acreditar nessa mentira de que homem não chora...
Homem chora sim, só não chora aquele que não tem coração,
Somente não chora aquele que não vive, que não aprende
Que estamos aqui de passagem, que temos a missão de vida,
Que vale a pena, apesar dos pesares, Varzeamar!

Eu Varzeamo todos os dias, e careço fazê-lo todos os dias
Da minha vida... Eu Varzeamo, com toda força, com AMOR e com devoção!
Eu sou simplesmente um poeta, alguém que gosta de ser simples,
Alguém que gosta das coisas simples, assim como ver o por-de-sol do Calango!

Eu amo muito esse lugar, e preciso sentir isso, escrever sobre isso, como respírar
É para mim uma necessidade. Varzeamar é para mim uma satisfação, é como saciar a fome
É como matar a sede,com palavras. EU TE AMO.VÁRZEA!
Eu só sei que é BELO ser varzeano, é gratificante amar esse chão que me dá chão!
Posso parecer redundante na afirmação desse Amor, mas não cuido de me preocupar com isso, pois meu Amor é incondicional... É tudo que posso fazer e não me arrependo: AMAR este lugar abençoado por São Pedro Apóstolo.

Dentro em breve estarei retornando a Brasília, mas levo Várzea no coração, aliás, será que também não terei deixado meu coração mergulhado nas águas do Calango?
Até breve, até logo minha vida, minha pequena e bela cidade de Ângelo Bezerra!