
TODA BELEZA DE SER VARZEANO
Autor: João Maria Ludugero.
O Calango aceso
Encheu que transbordou
E lambeu o paredão do açude
E lavou a vargem, e sangrou,
Mas não levou as lembranças,
Estas foram todas bem guardadas,
E fez brotar capim e juncos
Até chegar ao rio Joca,
Rio de água salobra
Que fertiliza o solo
Que irriga o coqueiral
Que acena seu verde gozo
Até respingar em toda margem
Até virar vapor e aragem,
Ou mesmo lágrimas de saudade
No clímax de uma beleza ímpar
Que prossegue sem se retirar,
Que permanece, que significa,
Que nos convida a viver o que é belo,
Que nos alerta para bem viver a vida
Que só existe ali no meu lugar,
Capital da cultura da simplicidade,
Terra de tantos encantos, meu tesouro,
Que fica bem ali na minha Várzea das Acácias.
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