Balanço final foi apresentado na manhã desta quinta-feira (18) e contou com a presença dos representantes de todos os setores.Dos bombeiros ao trânsito, o Carnaval 2010 foi tranquilo em todos os setores da segurança pública do Rio Grande do Norte. O balanço foi feito na manhã desta quinta-feira (18), no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar. De acordo com a cúpula da segurança, apenas um homicídio foi registrado em Goianinha.
O comandante geral da PM, coronel Marcondes Pinheiro, informou que a morte aconteceu em uma briga devido ao uso de bebida alcoólica. “Nesse caso, nós agimos rápido e o acusado foi preso em flagrante. Este foi o único registro de morte nas áreas onde ocorriam festas”, ressaltou Marcondes.
Nas outras ocorrências, a Polícia Militar contabilizou apenas casos de desordem, brigas e pequenos furtos. Para o delegado geral da Polícia Civil, Elias Nobre, a quantidade de pessoas que caíram na folia em vários pontos do Estado foi grande. “Com isso, podemos dizer que as ocorrências foram poucas e o carnaval foi bastante tranquilo”, disse.
No litoral Sul, por exemplo, onde a Polícia Civil instalou uma Delegacia de Plantão, foi registrado apenas um flagrante por porte ilegal de arma. “No mais, nós tivemos lá 44 Boletins de Ocorrências, todos sem gravidade. Destes, para se ter ideia, apenas três foram por furto ou roubo”, frisou.
Já o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte contabilizou no período do Carnaval 2010, 42 ocorrências nas praias. Em nenhum delas houve morte, e a maioria se concentrou na praia de Barra de Maxaranguape, onde houve 34 casos.
Também participou da entrevista coletiva os representantes da Polícia Rodoviária Federal. No total, nos cinco dias de folia, foram 66 acidentes, com 46 feridos e seis mortos.
Os números foram superiores aos do Carnaval 2009, quando a PRF registrou 54 acidentes, 34 feridos e apenas quatro mortos. Apesar disso, o superintendente do órgão no Estado, inspetor Lindemberg, destacou que o movimento nas estradas foi tranquilo.
“Infelizmente, algumas pessoas ainda insistem em dirigir sob o efeito de bebidas alcoólicas. Mas, nós intensificamos a fiscalização e conseguimos impedir alguns acidentes”, destaca.
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