ARRIBAÇÃO
Autor: João Ludugero
Dos meus dedos
brotam cacimbas,
jorra límpida água de mina.
Novamente cavo e escavo,
na areia do rio Joca
nascem lágrimas
nos meus olhos rasos d'água
Vejo salobros horizontes
no Vapor e,
por puro instinto,
aves de arribação
que sempre voltam
ao agreste verde,
mesmo condenadas à extinção.
Elas vêm desvairadas,
sedentas, em bando,
beber nos meus olhos
julgando serem fontes
Só levo uma certeza comigo:
enquanto o por-do-sol se refletir
nas águas do açude do Calango,
os meus olhos terão aonde
se levantar, arribar voo
para descansar,
ainda que haja
em/tarde/sido
ETA, POEMA MAGNÍFICO!!! MUITÍSSIMO BOOOMMMM...
ResponderExcluirADOREI. QUE BELAS LETRAS, PALAVRAS, ENCANTO DE ARRIBAÇÃO.
MEU ABRAÇO,
ARNALDO.
Gente,olha isso aqui. Que belezura de poema.
ResponderExcluirAchei uma maravilha de texto. Várzea tem uma literatura de primeira. Arrepiei!!!
bjs,
Lourdes.
Amei,amei, amei esse poema fantástico!!!
ResponderExcluirLindo demais. Muito bem bolado, viu poeta!
beijos mil.
Lúcia.
PARABÉNS AO VNT - PELA BELÍSSIMA LITERATURA DE TODOS OS DIAS. VÁRZEA É UM PRESENTE DE DEUS. ATT,
ResponderExcluirMaria do Socorro.
MUITO LEGAL O POEMA-ARRIBAÇÃO. PARABÉNS!
ResponderExcluirACHEI LINDO. BEM ESCRITO. ABRAÇOS.
JOSY.
Bom demais se deliciar com a poesia deste site que tá bombando!!! Sensacional. Vcs estão de parabéns!! Poesia de primeira qualidade. Linda demais!!!
ResponderExcluirLurdinha
João.adoro sua poesia, viu?
ResponderExcluirTudo é magnífico nesse blogão.
Bjs.
Severina