Os criminosos confessam o assalto e dão detalhes, como a quantia recebida por cada um.Contaram que fizeram assalto para receber R$ 2 mil.
Os criminosos, presos em ação integrada das polícias do Nordeste, confessam o assalto e dão detalhes do crime, como a quantia recebida por cada um. Além do roubo no Rio Grande do Norte, eles também agiram na Caixa Econômica Federal, em Olinda (PE), e no BB de Campina Grande (PB).
Dos três depoimentos, o mais comprometedor é de Milton Carlos Candido da Silva, de 26 anos. Ele foi preso em uma barreira policial na Paraíba, no dia 2 deste mês. O acusado confessou que participou do roubo em Olinda, no dia 27 de agosto, e afirmou que o plano foi traçado uma semana antes, na Praia de Bairro Novo.
“Toda a quadrilha se revezou tanto no levantamento, planejamento e execução da quadrilha. Participaram do roubo seis elementos”, conta. Os homens foram identificados por ele como sendo: Zelo, Jorginho, Coroa Amarelo (Bairro do Jordão), Carioca (de Caetes, Abreu e Lima) e Marcelo (Beberibe). Neste crime, cada membro do bando ficou com R$ 3 mil.
Zelo, citado por Milton Carlos, é Silvan Sales dos Santos. Ele foi preso na praia de Pipa, no último domingo (5), e é apontado pela polícia como o líder da quadrilha. Depois do roubo em Olinda, os criminosos organizaram então o assalto ao banco de Goianinha.
Neste caso, Milton aponta outras pessoas envolvidas no roubo, mas, diz ter sido convidado por Jorginho, também uma semana antes. “Convidou para fazer um roubo na cidade de Goianinha, dizendo que a parada era boa. Participaram do roubo Negão Zelo, Renato, Jorginho, Dário e Milton. O grupo saiu da cidade de Recife-PE na segunda-feira [30/8], encontrando-se na cidade de Goianinha, onde ficaram numa pousada”, relata.
Milton afirma que os criminosos viram o carro-forte abastecer a agência bancária na quarta-feira (1º) e decidiram agir na quinta-feira (2). Na hora do assalto, entraram na agência, o Milton, Dário e Renato, que estavam armados. Os três renderam os vigilantes, recolheram as suas armas, enquanto Zelo, Jorginho e um terceiro homem, ficaram do lado de fora dando cobertura.
O acusado declarou a polícia que após o roubo ficou com a quantia de R$ 5 mil. Além disso, ele contou que ficou certo tempo na praia de Pipa e, em seguida, contrataram um taxista e seguiram viagem de volta pra Recife-PE, até que foram abordados e presos em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal da Paraíba.
O depoimento de Milton diverge em alguns pontos do de José Renato, também preso pelo roubo em Goianinha. Este contou à polícia que também foi convidado por Zelo para roubar a Caixa Econômica de Olinda, mas, negou-se, aceitando somente o crime no Rio Grande do Norte.
“Zelo convidou para participar de outro assalto a banco, na semana seguinte, mas não informou qual seria o banco, nem a cidade. Sábado [28/8], um dia após o assalto a Caixa Econômica, Zelo, Dário, Milton, Manasses, Carlos Eduardo, Rafael, Breno e Rodrigo se reuniram com o interrogado, em seguida, vindo em direção a Pipa”, destacou.
Ele explica ainda que passaram uma semana hospedado na pousada e nesse período Silvan Sales, o Zelo, ficava saindo par levantar informações sobre o alvo. De acordo com o depoimento, Zelo orientou o José Renato, Dário e Milton a entrarem no Banco do Brasil, localizado no Centro de Goianinha, desarmados e só partirem pra cima dos seguranças quando fosse anunciado o assalto pelos demais membros que entrariam armados com pistola e revolver.
No momento do anuncio do assalto os vigilantes se renderam e suas armas foram recolhidas. O acusado não soube dizer, no entanto, a quantia exata de dinheiro subtraído do banco. Ele declarou que já na Praia de Pipa recebeu a quantia de R$ 2 mil, assim como Dário e Milton.
O terceiro preso pelo roubo ao banco de Goianinha a qual o Nominuto teve acesso ao depoimento é Dário da Silva Ferreira, de 25 anos. Este informou à polícia que a quadrilha, mais uma vez comandada por Zelo, também roubou o Banco do Brasil de Campina Grande, na Paraíba, em junho do ano passado.
Ele conta que nesse assalto os criminosos entraram com armas de brinquedo e renderam os vigilantes, momento em que os demais membros da quadrilha entraram no banco com as armas de verdade. Por esse assalto, Dário recebeu a quantia de R$ 10 mil, não sabendo informar quanto foi roubado ao todo ou quanto cada integrante da quadrilha recebeu.
Dário, assim como os demais integrantes da quadrilha, também foi convidado para roubar o Banco do Brasil de Goianinha e aceitou. O modo de agir do bando foi o mesmo citado por ele no assalto em Campina Grande. Desta vez, ele recebeu R$ 2 mil.
Seis pessoas foram presas pelo roubo ao banco de Goianinha. A polícia vinha investigando o bando há vários meses e, com um trabalho de inteligência, conseguiu interligar informações do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba.
Logo após o assalto no RN, a Secretaria de Segurança daqui, juntamente com a de Pernambuco, repassou as fotos e informações dos acusados para as polícias da Paraíba. Tanto as Polícias Federal e Rodoviária Federal quanto a Polícia Civil dos três estados trabalharam de maneira integrada para prender o bando.
O líder foi preso em Pipa pela Polícia Militar potiguar. Silva Sales ou Zelo como é conhecido era considerado foragido do presídio Aníbal Bruno, em Pernambuco. Ele tem apenas 25 anos e liderava uma quadrilha com longa ficha de roubos a bancos. Como comandou um assalto a Caixa Econômica Federal de Olinda, ele ficou a disposição da Polícia Federal.
Durante as investigações dessa quadrilha, a polícia descobriu que Zelo encomendava as armas utilizadas a um homem identificado pelo apelidio de "Jogador". Ele é de Recife e trabalha com várias quadrilhas no Norte e Nordeste do Brasil.
Do Nominuto
Dos três depoimentos, o mais comprometedor é de Milton Carlos Candido da Silva, de 26 anos. Ele foi preso em uma barreira policial na Paraíba, no dia 2 deste mês. O acusado confessou que participou do roubo em Olinda, no dia 27 de agosto, e afirmou que o plano foi traçado uma semana antes, na Praia de Bairro Novo.
“Toda a quadrilha se revezou tanto no levantamento, planejamento e execução da quadrilha. Participaram do roubo seis elementos”, conta. Os homens foram identificados por ele como sendo: Zelo, Jorginho, Coroa Amarelo (Bairro do Jordão), Carioca (de Caetes, Abreu e Lima) e Marcelo (Beberibe). Neste crime, cada membro do bando ficou com R$ 3 mil.
Zelo, citado por Milton Carlos, é Silvan Sales dos Santos. Ele foi preso na praia de Pipa, no último domingo (5), e é apontado pela polícia como o líder da quadrilha. Depois do roubo em Olinda, os criminosos organizaram então o assalto ao banco de Goianinha.
Neste caso, Milton aponta outras pessoas envolvidas no roubo, mas, diz ter sido convidado por Jorginho, também uma semana antes. “Convidou para fazer um roubo na cidade de Goianinha, dizendo que a parada era boa. Participaram do roubo Negão Zelo, Renato, Jorginho, Dário e Milton. O grupo saiu da cidade de Recife-PE na segunda-feira [30/8], encontrando-se na cidade de Goianinha, onde ficaram numa pousada”, relata.
Milton afirma que os criminosos viram o carro-forte abastecer a agência bancária na quarta-feira (1º) e decidiram agir na quinta-feira (2). Na hora do assalto, entraram na agência, o Milton, Dário e Renato, que estavam armados. Os três renderam os vigilantes, recolheram as suas armas, enquanto Zelo, Jorginho e um terceiro homem, ficaram do lado de fora dando cobertura.
O acusado declarou a polícia que após o roubo ficou com a quantia de R$ 5 mil. Além disso, ele contou que ficou certo tempo na praia de Pipa e, em seguida, contrataram um taxista e seguiram viagem de volta pra Recife-PE, até que foram abordados e presos em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal da Paraíba.
O depoimento de Milton diverge em alguns pontos do de José Renato, também preso pelo roubo em Goianinha. Este contou à polícia que também foi convidado por Zelo para roubar a Caixa Econômica de Olinda, mas, negou-se, aceitando somente o crime no Rio Grande do Norte.
“Zelo convidou para participar de outro assalto a banco, na semana seguinte, mas não informou qual seria o banco, nem a cidade. Sábado [28/8], um dia após o assalto a Caixa Econômica, Zelo, Dário, Milton, Manasses, Carlos Eduardo, Rafael, Breno e Rodrigo se reuniram com o interrogado, em seguida, vindo em direção a Pipa”, destacou.
Ele explica ainda que passaram uma semana hospedado na pousada e nesse período Silvan Sales, o Zelo, ficava saindo par levantar informações sobre o alvo. De acordo com o depoimento, Zelo orientou o José Renato, Dário e Milton a entrarem no Banco do Brasil, localizado no Centro de Goianinha, desarmados e só partirem pra cima dos seguranças quando fosse anunciado o assalto pelos demais membros que entrariam armados com pistola e revolver.
No momento do anuncio do assalto os vigilantes se renderam e suas armas foram recolhidas. O acusado não soube dizer, no entanto, a quantia exata de dinheiro subtraído do banco. Ele declarou que já na Praia de Pipa recebeu a quantia de R$ 2 mil, assim como Dário e Milton.
O terceiro preso pelo roubo ao banco de Goianinha a qual o Nominuto teve acesso ao depoimento é Dário da Silva Ferreira, de 25 anos. Este informou à polícia que a quadrilha, mais uma vez comandada por Zelo, também roubou o Banco do Brasil de Campina Grande, na Paraíba, em junho do ano passado.
Ele conta que nesse assalto os criminosos entraram com armas de brinquedo e renderam os vigilantes, momento em que os demais membros da quadrilha entraram no banco com as armas de verdade. Por esse assalto, Dário recebeu a quantia de R$ 10 mil, não sabendo informar quanto foi roubado ao todo ou quanto cada integrante da quadrilha recebeu.
Dário, assim como os demais integrantes da quadrilha, também foi convidado para roubar o Banco do Brasil de Goianinha e aceitou. O modo de agir do bando foi o mesmo citado por ele no assalto em Campina Grande. Desta vez, ele recebeu R$ 2 mil.
Seis pessoas foram presas pelo roubo ao banco de Goianinha. A polícia vinha investigando o bando há vários meses e, com um trabalho de inteligência, conseguiu interligar informações do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba.
Logo após o assalto no RN, a Secretaria de Segurança daqui, juntamente com a de Pernambuco, repassou as fotos e informações dos acusados para as polícias da Paraíba. Tanto as Polícias Federal e Rodoviária Federal quanto a Polícia Civil dos três estados trabalharam de maneira integrada para prender o bando.
O líder foi preso em Pipa pela Polícia Militar potiguar. Silva Sales ou Zelo como é conhecido era considerado foragido do presídio Aníbal Bruno, em Pernambuco. Ele tem apenas 25 anos e liderava uma quadrilha com longa ficha de roubos a bancos. Como comandou um assalto a Caixa Econômica Federal de Olinda, ele ficou a disposição da Polícia Federal.
Durante as investigações dessa quadrilha, a polícia descobriu que Zelo encomendava as armas utilizadas a um homem identificado pelo apelidio de "Jogador". Ele é de Recife e trabalha com várias quadrilhas no Norte e Nordeste do Brasil.
Do Nominuto
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