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Drogas e furtos atormentam moradores de Pipa

Foto: blog Grande Ponto
A falta de políticas de governo no combate às drogas na região costeira do Estado está transformando o segundo destino turístico estadual num reduto de traficantes e usuários de drogas. A praia de Pipa, famosa por suas paisagens naturais, têm sua beleza ofuscada pelas drogas. O comércio de produtos ilícitos na cidade é diário, sendo mais evidente durante à noite quando a rua principal fica lotada com turistas e nativos. É possível comprar um pedra de crack por R$ 5.

“A Secretaria Estadual de Segurança é consciente das nossas necessidades. Já estive três vezes com o secretário expondo as necessidades de Pipa e nada tem melhorado”, comenta o prefeito de Tibau do Sul, Edmilson Inácio. O prefeito complementa que não há um plano específico para o combate ao tráfico de drogas, além da polícia só receber reforços sazonalmente. As delegacias das polícias civil e militar funcionam em condições precárias.

A delegacia da polícia civil funciona num prédio pequeno construído pela ex-governadora Wilma de Faria ao lado de uma escola de educação infantil. O prédio está sem manutenção, os equipamentos eletrônicos não funcionam e uma das celas é usada como depósito. Na cela disponível para ser utilizada para prisão de algum elemento, não há luz elétrica, a janela é grande o suficiente para que armas sejam entregues ao bandido e o colchão que existe está sujo e sem condições de uso.

Um funcionário da delegacia que pediu para não ser identificado, disse que há um descaso generalizado em relação à segurança na região de Tibau do Sul, onde se inclui Pipa. A delegacia atende, além da praia, mais nove vilarejos. A maioria dos furtos e arrombamentos que ocorrem em Pipa é feita por consumidores de drogas para alimentar o vício. Porém, para o funcionário da delegacia existem outros motivos que condicionam as pessoas a cometerem os furtos.

Recentemente, a residência da médica do município foi arrombada por dois elementos encapuzados e com armas em punho. Ela e uma amiga foram rendidas e ameaçadas de morte por um dos marginais, enquanto o outro fazia a varredura nos objetos de valor da médica. “Eles me ameaçaram de morte com uma arma nas nossas cabeças. Me mudei para Pipa há cinco meses e jamais pensei em passar por isso. Ainda não me recuperei do susto, estou com medo e tenho crises de pânico e pensei em voltar para Belo Horizonte”, desabafa a médica mineira Renata Alvarenga.

Do VNT com informações de Ricardo Araújo - repórter/Triuna do Norte
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