MEMÓRIAS DA NOSSA VÁRZEA (II)
MEMÓRIAS
DA NOSSA
VÁRZEA (II)
(Foto: Eu diante do Altar de São Pedro Apóstolo)
MINHA TERRA, MEU AMOR
Autor: João Maria Ludugero
E eu sempre recordo da vida
dos dias de Domingo naquele lugar,
Das missas do Reverendo Pe. Armando de Paiva,
Relembro-me do repicar do sino da torre da igreja,
Da armação do presépio de Natal por dona Zilda Roriz
Das belas tardes no estádio de futebol
João Aureliano de Lima, "O Limão".
Quanta saudade da catequese
das tardes amenas dos anos da minha infância!
Lembro-me de dona Maria Orlanda de Seu Nestor,
De dona Eunice, de Hernocite de Cícero Vicente,
de Eliete de Pedro de mãe Sinhá,
e da inesquecível comadre Oneide Maurício;
De seu Arnor Coelho e da sua Albanita;
Do salão de sinuca do seu Lula Florêncio de dona Júlia;
De seu Otávio Gomes de Moura e da sua dona 'Marica' Fernandes;
De Dona Marina de Seu Minor e seus carneiros bem cuidados.
Da casa do Seu Walfredo, ali na esquina da Igreja
De dona Sule, mãe da professora Vilma Anacleto,
a fazer seus bolos, quindins e outros manjares.
Lembro-me dos borregos do Seu Nezinho,
Pai do Joca, Quincas, Lula, Tonho e Silva
da grande costureira 'Tinha' e da D'Arquinha.
Lembro-me de tanta gente insequecível:
De Dona Risolita Ferreira, Mãe do Ramos,
do Reginaldo (Ré das vaquejadas),
Mãe de Rosa, mulher de Humberto Teixeira
Filho de Dona Noilde de Seu Pasqualino,
Mãe de Sônia, Galego, Paulírio Gomes e Dona Palmira,
Esposa de Seu Adalberto, o Homem do Arisco
dos cajus e das mangas.
Lembro-me do Seu Olival e de Sua querida dona Penha,
Pais de Marcos Carvalho, Wilma e Willyane
(seus nomes iniciam com "W" ou com "U"?);
Lembro-me de Seu Antonio Belo, ferreiro de mão cheia,
das brasas, do torquês, do acendedor de fole,
dos ferros e ferraduras.
Lembro-me de dona Lídia, de Seu 'Louro',
das quatro bocas da rua
que nos faz chegar no alto dos Rodrigues.
Lembro-me do Seu Nenê Tomaz,
Marido de dona Tide de Lima,
Pai de Terezinha, Piedade, Dorinha,
Sueli, Sergina, João, Luís e Dedé.
Senhor Plácido em sua lucidez tão sublime,
Homem de generosa visão,
dizendo da formosura das meninas varzeanas:
"Essa menina dá um pitéu!"
Ah, quanta sabedoria e bondade
na vida dessa nossa gente!...
Toda beleza de poesia retratada nas memórias do escritor e poeta varzeano, que presta justa homenagem à sua terra e a sua amada gente. Que coisa mais linda, nossa Várzea aqui estampada em toda sua plenitude com louvor a figuras que marcaram e marcam a nossa Cidade abençoada de São Pedro. Belo poema...E como faz para lembrar de tanta gente? Adorei. Abraço, Leila
ResponderExcluirEstou deveras emocionada. Seu poema me tocou, me sensibilizou de tal forma que danei a chorar, de tanta alegria e saudade da nossa Várzea. Carinhoso abraço,
ResponderExcluirMaria José
Quero poder acompanhar todos os dias essas memórias maravilhosas...Adoro!!!
ResponderExcluirE as fotos e ilustrações dos poemas são pra guardar, no coração. Feitos na medida. É pra todos lêem e amar. Beijos,
Tércia
Lindo poema. Lindo poeta. Tudo é lindo!!! Vc é uma criatura abençoada da nossa Várzea. Parabéns! Adoro as fotos. Estou amando esse VNT. Parabéns! Edna
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