POETA JOÃO MARIA LUDUGERO |
ALVORECER
Várzea,
Minha Várzea,
Contigo não sou vazio
Me preencho
Me sacio
De vida e de coragem,
Assossego o coração,
Relaxo
O corpo
E o espírito
Quando me chegam as sombras
Quando cai o breu da noite
Quando tudo parece escurecer,
Quando tudo aparece cinzento
Ou em branco e preto,
Recorro ao teu aconchego
Sinto-me firme,
forte e destemido
É aí que sinto tua mão
Encostar na minha cabeça,
A me fazer cafuné,
Me acalmo, durmo tranquilo.
Sei que está chegando o dia
Só pra tudo de novo alvorecer!
Belo na simplicidade do amanhecer...Esse fascínio do alvorecer embevece nossa alma, nos encanta, como se esse momento fosse único, mas não um acontecimento de cada dia! Abraço e muita paz!
ResponderExcluirQuerido poeta João Maria, seu poema aflora o sentimento de gratidão que a alma humana é capaz de sentir quando a luz inunda o coração.
E o seu coração varzeano é belíssimo!!!!
Abçs.
Sônia