MEMÓRIAS DA NOSSA VÁRZEA (ALQUIMIA)
MEMÓRIAS DA NOSSA VÁRZEA,
MINHA TERRA, MEU AMOR...
ALQUIMIA
Autor: João Maria Ludugero
Faz tempo, ouço um bater
sempterno de cascos
a galopar, a calvagar
pelos teus caminhos sem cancelas
nesse viver incansável
Pela estrada de terra de Zé Canindé.
Intacto me revejo nos mil lados
Desse meu poema.
Na lâmina da água empoçada do rio
Circulam as memórias
e a substância de palavras
que nunca ficarão esquecidas
no desvão da vargem invadida
Sei que há tempos
Te encontro nua a desabrochar...
Sei que nem toda flor desabrocha,
Nem tem endereço certo,
algumas o vento faz desabar
Feito rochas no despenhadeiro:
Livres, leves e soltas ao vento,
Seixos livres da posse
Esperando o ar por vir ex-ter-miná-las
No teu coração de fogo
Escorre um sangue de saudade,
Como se fosse alquimia
A colher o bálsamo
Pra toda a dor
que corre pelos meus versos!
No meu sangue corre um rio,
No teu Joca corre o amor...
Corre muito, em demasia;
Em versos soltos, sem rima,
No meu sangue existe água.
No minha Várzea... há poesia!
Parabéns pela bela poesia! Nós varzeanos agradecemos pelo demonstração de amor e carinho pelo nossa terra. Que maravilha João Maria e todos que fazem esse Blog, é poder visitar este site e ver essas coisas lindas. Valeu! Muito legal seu trabalho junto a esse VNT divulgando o lugar lindo que eu nasci e fui criado até meus vinte anos. Hoje moro e trabalho em São Paulo, mas sinto muita saudade daí! Um abraço, fiquem com Deus! Sucesso!
ResponderExcluirJ.Oliveira
Jardins - São Paulo/SP
Adorei a foto da Vargem. Esta imagem para mim e muito importante afinal sou amarrado louco pela a naturesa varzeana, pena que tudo isso esta acabando afinal o homem é o ser mais ignorante da terra, afinal ele destrói a própria vida.Acredito que se não houver conciência de nossa parte logo, logo, tudo isso vai acabar... Aliás, a Vargem quase não existe mais, foi invadida por cocheiras etc...
ResponderExcluirTânia