MEMÓRIAS DA NOSSA VÁRZEA (MEU BENDITO CHÃO)
MEMÓRIAS DA NOSSA VÁRZEA,
MEU BENDITO CHÃO
Autor: João Maria Ludugero
Não vejo a hora bendita
De visitar minha Várzea,
Cidade da Cultura!
Aquele chão abençoado,
Terra que nos chama ao interior
Lugar que nos convida
A apanhar caju no pé,
A degustar castanha assada,
A chupar mangas maduras na bacia,
Saborear queijo de coalho e manteiga de garrafa.
E a tapioca, o beiju de coco?
Só de pensar, chove água na boca...
Que maravilha é esse lugar chamado Várzea.
Fica bem ali no Rio Grande do Norte.
É só dar uma esticadinha e conhecer a terra
Da gente mais legal desse mundão de Deus.
Ó vida, queria poder ir lá todos os dias
E, quem me dera, não arredar pé,
Andar sem pressa pelas ruas,
Fincar morada definitivamente lá.
Moça, queria mais do que isso não,
Só queria isso e mais nada, viu?
Só queria uma rede no alpendre
E um dedo de prosa com o vizinho,
Sentado ali na calçada da rua da pedra.
Eta coisa de Deus, essa vida varzeana!
Vai lá pra ver de perto, vai...
Eu digo porque conheço e garanto,
Já te falei! É ir lá e querer voltar pr'o abraço!
Poeta João Maria, o que você está fazendo comigo, este poema me deu uma vontade louca de comer aquela tapioca de coco, que alegria ler seu texto e ficar com água na boca!
ResponderExcluirAssim, vc valoriza as coisas da nossa terra, as pessoas se sentem valorizadas e motivadas para uma nova Várzea..Lindo poema! Adorei.
Muito agradecida!! Zezé
Ah, eu quero tapioca!!! Vou correndo pra Várzea amanhã degustar essas maravilhas... é verdade, lá tem e não é igual às que fazem por aí. Não tem igual a nossa! Bejos.
ResponderExcluirSônia
Ai, que delícia, que loucura, oh meu!!!! Maravilha de poema! Abração carinhoso,
ResponderExcluirCláudia