Meu interior me chama
A saudade é sem parâmetros
Tirei o traço na trena,
Com lágrimas debulhadas no rosto
Com lágrimas debulhadas no rosto
Tive aneurisma aórtico,
Consertei meu coração,
Costurei minhas feridas.
Meu troféu, minha cicatriz
Trago estampada no peito
Vivo o riso ou vivo o drama
Toquei fogo na fornalha,
Saí de foco, não de cena,
Rezei com fé a novena
Saí de foco, não de cena,
Rezei com fé a novena
Que aprendi na minha Várzea
Mandei flores pra mim
Mandei flores pra mim
Mesmo, renasci, nasci de novo,
Sobrevivente, com orgulho,
Sobrevivente, com orgulho,
Não nego minhas raízes,
Sou menino varzeano
Sou corajoso e não tristonho
Vivo a pelejar na lida,
Afasto as ervas-daninhas.
Quanto mais podam as folhas
Da vida, ainda mais
Brotam meus sonhos...
A vida tem lá suas podas, cortes que são mesmo "phoda", mas depois de tudo a gente pode viver as flores que se proliferam, ainda mais bonitas. Valeu, poeta! Abs, Cláudia
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