MEMÓRIAS DA NOSSA VÁRZEA: O JOCA ME ENSINOU QUE AMAR É PRECISO
MEMÓRIAS DA NOSSA VÁRZEA:
O JOCA ME ENSINOU QUE AMAR É PRECISO
Autor: João Maria Ludugero
Rio Joca,
Rio de mim,
Rio da minha infância
Rio de tantas pescarias
do dia-a-dia
Rio que deságua suave
E flui por onde vou vivendo,
Além das areias finas do tempo
Rio de tantas lutas,
De braçadas
Com a correnteza,
Na cheia um mundo d'água,
Caudalosa assombração,
Beleza que liberta o estio,
Que leva a seca à exaustão
Sinto prazer ao fazer esses versos
Só pra te homenagear,
Margem a margem, sem secar
A imaginação me dá tino,
Ao retirar de tua águas salobras
Vazão que faz minha alma caminhar,
Seguir teu leito em fascínio,
Fazer do coração leme
para a vida navegar
Assim como o rio segue seu rumo,
Prossigo sem medo do futuro,
Porque nada se teme
Se o destino é amar...
E amar é algo pra toda vida,
Até quando o rio chega à foz
Não morre à míngua,
Não se acaba, de fato,
Mistura-se ao todo,
Logo vira tanto mar!



Breve estaremos pessoalmente a visitar esta terra linda. Aguardem-nos, estamos contando as horas..."Quero uma rede preguiçosa pra deitar..." Adoro tudo isso!
ResponderExcluirAbraços,
João, o poeta.
ISSO TUDO SE CHAMA AMOR... AMO MUITO MINHA VÁRZEA! O RESTO É RESTO E SUPÉRFLUO.
ResponderExcluirTÔ ME LIXANDO! VIVO A VIDA... E TUDO QUE ELA ME OFERECER, VOU PROCURAR RECEBER E SABER AGRADECER. VÁRZEA FAZ PARTE DESSA VIVÊNCIA.
AMO MUITO TUDO ISSO. EU.