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MEMÓRIAS DA NOSSA VÁRZEA: A PROCISSÃO II
























MEMÓRIAS DA NOSSA VÁRZEA:
A PROCISSÃO II
Autor: João Maria Ludugero

E agora, onde vou,
O que sou Eu?
Marcho adiante, crédulo,
Rezo baixinho a São Pedro
Olhando para o topo da igreja,
Vejo o santo apóstolo pescador
Com as chaves nas mãos
Pronto para abrir as portas
Do meu coração de poeta.

E lá vou eu segurando o andor
Transportando a fé em Deus.
Eu sigo pelas ruas de Várzea,
Atravesso a multidão
E sozinho, sem piedade,
Deixo aos pés do altar,
Sob o olhar da Virgem Maria,
A minha velha face.

E a esperança amiga se renova.
E, então, cadê o vigor que era verde?
Será que o vapor desabou em mim?
Nunca se evaporou minha coragem.

Logo, logo meu coração antigo
E o que não se mostra remendado
São expostos, ambos caem de maduros
Aos pés do santo apóstolo
Que, de pronto, abençoa o cortejo.

E assim segue a procissão.
Prossegue a vida numa série de pessoas
que seguem umas atrás das outras.
E assim a vida varzeana continua,
Prosseguindo na sua fé santa
Cuidando do andor das horas
No andar dessa minha gente
Que acredita, que luta e
Ainda renova suas esperanças,
Com a certeza de que melhores
Dias virão para a nossa Várzea!
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João Maria Ludugero

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