UM SÍTIO CHAMADO 'SEIXOS'
Autor: João Maria Ludugero
Seixos, pedras polidas, lisas
Pedras roladas, sem arestas,
Arredondadas pelo desgaste,
Pedras que se deslocam
De um lugar para outro,
Andantes, avançam agreste a fora
Antes de chegarem
Ao derradeiro destino:
Areia fina, pó, poeira
Seixos, são tantas pedras miúdas
Que se atiram estradas ao longe
E também descansam, em retiro,
Ali na beira dos ariscos caminhos,
Na beira do açude do Calango
E nas margens e leito de rio Joca
Seixos, nome que também batizou
Um lugar, um sítio onde morava
A saudosa dona Santina de Onélio.
Hoje, ali se vende galinha caipira, das boas.
Ali se delicia uma galinhada daquelas
De mancheia galinha torrada com farofa,
Deliciosa iguaria! Tanto assim
Que sua fama já ultrapassou
Os limites da seara dos Seixos.
E digo mais: Essa delícia, de certo,
Já se propagou pela Várzea afora!
MARAVILHOSO POEMA!
ResponderExcluirE A FOTO MUITO BOA A ILUSTRAR SUA POESIA DE PRIMEIRA. MAGNÍFICO!
ABRAÇOS,
JOSÉ