PÔR-DO-SOL
Autor: João Maria Ludugero
A saudade chega
Com o cair da tarde
A dor atravessa
A Brasiliano Coelho.
O tempo passa arrastado,
Onde crianças crescem,
Onde novas ruas nascem.
Eu apenas continuo - margem
Eu e esse silêncio atroz
Que me despedaça o peito,
Toda tarde
Quando o sol se põe
A inundar minha mente
De miragens
Levando-me a fazer viagem
Nas asas desse pôr-de-sol
E o sol poente,
Encarnado feito brasa em fogaréu,
Faz-me arremessar lodosos seixos
Na lâmina da água verde-musgo
Que aveluda o Calango,
Atirando-me fundo
Nas lembranças
Da minha amada Várzea,
Recordações que se vão
no desvão do tempo,
Muito além do paredão do açude.
Toda beleza exposta num poema simples e com uma fotografia que muito bem ilustra a alma da gente! Amei de paixão!!!!
ResponderExcluirAbs, Ana.
Vale a pena ler sua poesia todos os dias...Amo muito tudo isso. Vc é um grande escritor. Tá aí firme e forte com sua poesia nossa de cada dia, fazendo mais legal e admirável este blog. Parabéns! Beijusssss!!!!!!!
ResponderExcluirSônia