VÁRZEA: NATUREZA VIVA
Autor: João Maria Ludugero
Minha verde seara varzeana,
Deixa-me percorrer teu vale fértil,
Adentrar no teu interior primaveril,
Até ficar zonzo, de fato,
Parecendo haver exagerado
No licor de jenipapo
Deixa-me percorrer
Teus quintais, tuas veredas
E os canteiros do teu corpo-aquarela,
Que mais se assemelha
A um pomar de árvores em flor
Tal qual um jardim prestes a frutificar,
Multicolorido, meu perfeito jardim
E eu, filho da terra, colhendo
As flores e os frutos advindos
Dentro do sagrado bem-querer
Que me perfumam o olhar
A maravilhar a gente
De natureza viva
E, por derradeiro,
Ainda colho esperanças novas,
Repletas dos mais variados sabores
De frutos: cajás, jabuticabas, cajus,
Umbus, tamarindos, pitangas,
Mangas, pitombas, gravatás
E tantos outros mais...
Poema de rara beleza! Lindo, lindo!
ResponderExcluirabs, Leila
Muito lindo,mesmo seu poema.
ResponderExcluirAdorei,
PC
Beleza, beleza!
ResponderExcluirMuito legal seu poema.
Abs,
Ana