SÉRIE: VÁRZEA, 51 ANOS DE BOAS IDEIAS:
AS MARCAS DA TERRA
Autor: João Maria Ludugero
Quando chegamos a Várzea,
Logo pensamos no nome
De São Pedro apóstolo
Pensamos na pedra, no cerne
No cartão postal
Que embeleza a nossa terra
Pensamos no solo sagrado
E ele diz da nossa substância.
Pensamos no Vapor,
Pensamos no Amor verdadeiro
Quando cheiramos a flor,
Que inunda de paixão
Os caminhos do Maracujá
E é ele, o amor, que te inunda
De tanta beleza e cor.
Várzea, Várzea!
O nome que me dá inspiração,
O nome que vai e que vem
E salobro escorre pelo leito
Do rio Joca, feito a saudade
Que se debulha no meu rosto...
Quando olhamos esse lugar,
Nele podemos perceber, de fato,
Muito além do seu nome,
A nossa marca d'água,
O rio onde poderemos navegar
Até chegar em esperanças novas,
Em hábitos que não se findam
Quando acordamos os sonhos
Do interior dos cheiros da terra,
Da roça, dos campos que lavramos,
O nome que vai e que vem
E salobro escorre pelo leito
Do rio Joca, feito a saudade
Que se debulha no meu rosto...
Quando olhamos esse lugar,
Nele podemos perceber, de fato,
Muito além do seu nome,
A nossa marca d'água,
O rio onde poderemos navegar
Até chegar em esperanças novas,
Em hábitos que não se findam
Quando acordamos os sonhos
Do interior dos cheiros da terra,
Da roça, dos campos que lavramos,
Dos filhos embalados, da meta,
Nos braços persistentes
Da memória varzeana
Nos braços persistentes
Da memória varzeana
Que não morre nunca
Nas veias deste menino poeta!
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