O Agreste potiguar, vêm sofrendo com ataques de bandidos, com armamento e estratégia que deixam a segurança pública a ver navios
Da TN com adaptações do VNTCom reportagem de Marco Carvalho, a Tribuna do Norte relata a fragilidade da segurança no Agreste Potiguar. Confira a reportagem (adaptada pelo VNT)
Colete balístico com prazo de validade expirado, armamento ultrapassado, viaturas com defeitos, estrutura de trabalho comprometida e problemas com alimentação. Essa é a realidade da maioria dos municípios do Agreste potiguar, que vêm sofrendo com ataques de bandidos qualificados, com armamento e estratégia que deixam a segurança pública a ver navios. A falta de efetivo é apontado como o ponto que mais compromete a atuação. Tanto a PM quanto a Polícia Civil necessita de uma reestruturação urgente.
Colete balístico com prazo de validade expirado, armamento ultrapassado, viaturas com defeitos, estrutura de trabalho comprometida e problemas com alimentação. Essa é a realidade da maioria dos municípios do Agreste potiguar, que vêm sofrendo com ataques de bandidos qualificados, com armamento e estratégia que deixam a segurança pública a ver navios. A falta de efetivo é apontado como o ponto que mais compromete a atuação. Tanto a PM quanto a Polícia Civil necessita de uma reestruturação urgente.
Nos últimos três meses, os bandidos estão migrando para o interior justamente por perceber essa deficiência. Foram seis explosões a caixas eletrônicos, nas quais a polícia não pôde oferecer a mínima resistência.
Pedro Velho
Pedro Velho, com pouco menos de 15 mil habitantes, no destacamento da PM funciona um “mini-presídio”, com 26 detentos. Os policiais trabalham com coletes balísticos vencidos. Em Pedro Velho, a alimentação da tropa é paga pela Prefeitura. São 18 homens ao todo. O ideal seria 30. A delegacia da Polícia Civil (PC) conta 2 agentes por dia.
Serrinha
Com menos de 7 mil habitantes, Serrinha a 80 quilômetros de Natal é outro alvo em potencial de bandidos. Lá, trabalham apenas seis homens da polícia militar e não contam com agentes da PC.
Montanhas
Na cidade de Montanhas, a 95 quilômetros de Natal, não há agentes da PC e existem apenas dois policiais militares trabalhando por dia em um município de 13 mil habitantes. As condições dos coletes são vencidos. As armas, revólveres calibre 38, são consideradas ultrapassadas. O destacamento se resume a uma antiga farmácia com uma mesa. Em reforma a delegacia está com as portas fechadas. Tanto a alimentação quanto a viatura são asseguradas pela prefeitura.
Santo Antônio
Além da deficiência da PM em Santo Antônio do Salto da Onça, a realidade em que os dois agentes trabalham na delegacia do município não é diferente. As reformas do local estão paradas há oito meses e apenas uma das celas tem condições de abrigar presos. A única viatura está quebrada há mais de um mês sem receber sinais de quando será consertada.
São José de Campestre
Em São José de Campestre, a 110 quilômetros distante da capital. Com uma população de 12 mil habitantes, existem 6 homens em escala de dois por dia para atender a demanda.
Nova Cruz
O reduto de segurança do Agreste é a cidade de Nova Cruz. Com o 8º Batalhão e a delegacia regional, o município é, de longe, o que apresenta mais condições de combater a criminalidade.
Outras cidades do Agreste
Em cidades como em Várzea, Espírito Santo e Jundiá, nada é diferente do que situação das outras cidades do Agreste anteriormente citadas, a PM nessas cidades também apresentam deficiências como equipametos precários e a falta de efetivo, onde geralmente trabalham apenas dois policiais por dia, o que compromete a segurança da população. Os Correios das três cidades já foram assaltados.
Intensificar ações no interior
O delegado geral da Polícia Civil, disse haver um projeto já pronto para se intensificar a presença da PC nas cidades interioranas. O comandante geral da Polícia Militar no RN, acenou com melhorias de equipamento e efetivo. As últimas turmas estão voltadas para o interior.
Bancos e Correios
Terminais eletrônicos da empresa representaram cinco das seis explosões registradas no Rio Grande do Norte nos três últimos meses.
Em Montanhas e Serrinha não há câmeras de segurança, sensores de presença nem alarmes que contatem a polícia. Em Pedro Velho, vê-se um sensor de presença que aparenta não servir para muita coisa.
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