
VÁRZEA: O LAVRADOR,
A MÃO NA TERRA E O PÉ DE SONHO
Acordo. Na lida
Eu lavro a Várzea.
Eu visto a camisa,
Arregaço as mangas
Acunho a enxada,
Eu abro o leirão, a cova
Espero a chuva
Ela cai por terra.
Eu lanço a boa semente.
Brota um verde pé de feijão,
Nasce uma esperança nova.
Apanho sonhos,
Planto palavras,
Cavo e escrevo,
Mudo o mundo.
Escavo poesia.
Ela me renova
A cada estação,
Que não fica muda
Que não me deixa mudo,
Quando cultivo fome
Por chão.
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