Autor: João Maria Ludugero
Eita que terrinha boa,
Arretada que só vendo!
É a minha Várzea,
Onde, na estiagem,
Um magote de meninos
Joga bola na areia do rio.
E, até quando em época de cheia,
Continua a alegria
Dos banhos no Joca,
Sem falar daquela pescaria!
Na rua São Pedro,
A vida passa sem pressa,
Conduzida pela tarde amena
Onde a brisa tece, serenamente,
Entre as duas palmeiras imperiais,
O primeiro fio de luar.
A noite chega. E com ela
O folguedo da meninada
A cirandar a vida na praça
Como que a louvar o santo padroeiro
De sentinela, a olhar por todos,
No topo da igreja azul.
Eita terra boa,
Berço de gente bonita, simples
Pacata e muito hospitaleira.
Sua maior riqueza
É mesmo a sua gente!
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