
Autor: João Maria Ludugero
Gotas de Vapor
Escorrem pela beira do rio Joca.
E chegam às quatro bocas
Do riacho a adoçar o mel
Em sedenta esperança,
Voando para o verde coqueiral
Onde o vento sopra a areia branca e fina
A fazer sinuosas dunas,
Onde as lavadeiras quaram as roupas
E estendem suas almas coloridas,
Presas apenas ao orvalho da tarde amena.
E o sino da igreja de São Pedro a badalar as horas
E o teu rosto refletido no espelho
Das águas do açude do Calango.
Voando para o verde coqueiral
Onde o vento sopra a areia branca e fina
A fazer sinuosas dunas,
Onde as lavadeiras quaram as roupas
E estendem suas almas coloridas,
Presas apenas ao orvalho da tarde amena.
E o sino da igreja de São Pedro a badalar as horas
E o teu rosto refletido no espelho
Das águas do açude do Calango.
Tudo só vem demonstrar que ora és
A mais solar lembrança
No peito deste menino varzeano.
O vento passa e me leva longe
A mais solar lembrança
No peito deste menino varzeano.
O vento passa e me leva longe
Riachão a dentro,
Num chamado ao interior
E eu me sinto deitado assim no teu colo.
E durmo e sonho acordado.
Ah, como eu queria ser
Num chamado ao interior
E eu me sinto deitado assim no teu colo.
E durmo e sonho acordado.
Ah, como eu queria ser
Aquele passarinho
Só para me aninhar a ti,
Só para me aninhar a ti,
Varzeaninha!
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