Sete vidas tenho porvir a ver,
Sete pecados em gula capital
Sete juízos sem final
Há imagens que esperam se carregar...
Há sonhos que não desvendo,
Há milagre e magia a despertar
Há milagre e magia a despertar
Em amores que não entendo,
Encantos tantos,
Fosforescentes,
Fosforescentes,
Quantos!
Nos meus olhos de gato
Há atalhos, fios e novelos
Há atalhos, fios e novelos
De mistério que não tem fim,
Tem solidão no meio da gente
Tem agonia, saudade renovada
A me fazer portar o lápis da Poesia,
A me fazer portar o lápis da Poesia,
Meu escapulário,
Meada da alegria, enfim...
Meada da alegria, enfim...
Nos meus olhos gato
O sonho se separa, acorda horizontes
A fantasia grita, arrebenta
Ao passo em que escaldada
Ao passo em que escaldada
A vida se agita, afoita, incandescente
Para que o mundo não estanque...
Nos meus olhos de gato,
A olho nu, descubro-me alerta
A exorcizar meus bichos
De sete cabeças.
A olho nu, descubro-me alerta
A exorcizar meus bichos
De sete cabeças.
Eu vi esse filme antes,
Eu vejo os flashes disparados.
Só eu vejo os ofuscantes lampejos
Da sorte que me seduz à lida
Pelos meus olhos de gato!
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