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JUAZEIRO - Por João Maria Ludugero

Sou esse tronco espinhoso, 
de ramos tortuosos,
de galhos retorcidos,
de copa verdejante, 
apesar da aridez do chão.
Sou sombra e aconchego,
sou flor, espinhos e frutos
sou ninho de gravetos, 
abrigo de anuns,
sirvo de suporte 
para ervas e passarinhos.
Sou casca grossa, madura,
boa para escovar os dentes,
sou mancha verde 
que cresce mesmo longe 
das chuvas de inverno. 
Sou vida que floresce no verão,
apesar do tempo quente e seco.
Sou arbusto silvestre,
juazeiro do agreste,
planta nativa,
sou árvore com as raízes 
muito bem fincadas 
no solo fértil da boa Várzea,
mata cativa,
sombra para o corpo, 
sou descanso propício
do viajante alado, 
depois de muitos sóis,
quando o tempo de estio 
é mais interno.
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João Maria Ludugero

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2 comments:

  1. Tua poesia vai longe...pura beleza!
    O VNT está cada vez mais DEZ!
    Parabéns!
    Belíssimo poema.
    Adorei.
    Maria José.

    ResponderExcluir
  2. Adoro poesia! Não fico mais sem vir aqui, todos os dias para ler e reler a poesia do VNT, que está cada vez melhor. Parabéns a todos que fazem este blog tão bonito... Não dá mais para ficar sem ler o VNT. Parabenizo ao Betto e ao poeta João pelo bom gosto dos textos que emocionam a gente, de longe e de perto. Este aqui do juazeiro é divino! Adorei.
    Núbia

    ResponderExcluir

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