Sou esse tronco espinhoso,
de ramos tortuosos,
de galhos retorcidos,
de copa verdejante,
apesar da aridez do chão.
de ramos tortuosos,
de galhos retorcidos,
de copa verdejante,
apesar da aridez do chão.
Sou sombra e aconchego,
sou flor, espinhos e frutos
sou ninho de gravetos,
abrigo de anuns,
sirvo de suporte
para ervas e passarinhos.
Sou casca grossa, madura,
boa para escovar os dentes,
sou mancha verde
que cresce mesmo longe
das chuvas de inverno.
Sou vida que floresce no verão,
apesar do tempo quente e seco.
Sou arbusto silvestre,
juazeiro do agreste,
planta nativa,
sou árvore com as raízes
muito bem fincadas
no solo fértil da boa Várzea,
mata cativa,
sombra para o corpo,
sou descanso propício
do viajante alado,
depois de muitos sóis,
quando o tempo de estio
é mais interno.
Tua poesia vai longe...pura beleza!
ResponderExcluirO VNT está cada vez mais DEZ!
Parabéns!
Belíssimo poema.
Adorei.
Maria José.
Adoro poesia! Não fico mais sem vir aqui, todos os dias para ler e reler a poesia do VNT, que está cada vez melhor. Parabéns a todos que fazem este blog tão bonito... Não dá mais para ficar sem ler o VNT. Parabenizo ao Betto e ao poeta João pelo bom gosto dos textos que emocionam a gente, de longe e de perto. Este aqui do juazeiro é divino! Adorei.
ResponderExcluirNúbia