Autor: João Maria Ludugero
Andando pela beira do rio Joca,
avisto um verde juazeiro,
e percebo que está repleto
de anuns brancos e pretos
em seus ninhos de gravetos
feitos ali mesmo na copa
da árvore tão enverdecida
que tem a tonalidade da esperança
que se renova pelo sítio do Vapor afora,
porque permaneço assim
deveras encantado não vislumbro o fim
das minhas lembranças do agreste verde.
Chegando no rio de Nozinho,
tomo mão de uma cuia
e bebo água fresca numa cacimba,
depois me pego a descansar
à sombra de um ingazeiro
ouvindo o melodioso canto do sabiá.
Só vendo de perto para constatar
como é bela a natureza da nossa Várzea!
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