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| Antônio Duarte - Autor da Ecocasa |
Em um bate-papo descontraído com a edição do VNT, Duarte nos conta como foi expor sua criação na Festa do Boi 2011, e o segredo da sua criação e sua expectativa daqui para frente.
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VNT: quando e porque, você começou a se preocupar com a questão ambiental?
Duarte: sempre tive minha atenção voltada para a APA(área de proteção ambiental), e quando passei a conhecer bem, vi que as carvoeira, e as retidas de estacas e das madeira nobres, e que as arvores estavam sendo levadas em grande volumes. Um dia, quando estava voltando para casa, notei um bocado de garrafas de refrigerante na beira do rio que corta minha cidade, Espírito Santo, no interior do Rio Grande do Norte. Fiquei encucado, que fim dar a esse lixo todo? Foi aí que comecei a pensar em trocar os tijolos usados na construção das paredes por garrafas pet. Desse jeito, poderia resolver dois problemas de uma vez,. primeiro, ajudaria muitas famílias de baixa renda a sair do aluguel e a comprar seu próprio imóvel, depois, contribuiria para reciclar um material que polui terrenos, rios e oceanos.
VNT: O que levou você a investir nesse projeto audacioso?
Duarte: Pet é a sigla de Polietileno Tereftalato, resina plástica utilizada na confecção de recipientes para refrigerantes, água, sucos, óleos, etc. Estima-se que no mundo se produza em torno de 7 milhões de toneladas ao ano desse plástico. Apesar de sua praticidade, as garrafas pet representam um grave problema ambiental, já que seu resíduo pode levar séculos para se decompor na natureza. A partir dessas informações, me dediquei a criar uma utilidade para essas garrafas, pois são resistentes, leves e são encontradas em abundância poluindo o meio ambiente. Como experiência, fiz uma parede de 1m2 com as garrafas e gostei do resultado. Fui ampliando a parede e construindo formas maiores para a construção de uma casa. A notícia dessa minha experiência foi se espalhando inclusive com matérias em jornais
VNT: houve críticas a seu projeto, e como a superou?
Duarte: no inicio eu fiquei chateado com uma piadinha de um ocupante de pé de balcão me chamou de doido, que garrafa não era tijolo, e ao escultar aquilo eu fiquei calado apenas fiz acontecer, fiquei ainda mais com vontade de vê tudo acontecer ( e graças a Deus, o filho dele hoje trabaha para mim).
VNT: qual apoio que seu município lhe deu para esse empreendimento inovador?
Duarte: a primeira casa com um ano de construída o teto foi retirado e nos primeiro dias de férias do meu trabalho esse ano, seria o período de deslocamento das paredes que foram feita projetada para se erguida por Caminhão Muk, e para surpresa minha o trato do município sem meu consentimento quebrou todas as paredes. Veja a foto aqui
Ele ainda nos contou como consegue 2.700 para uma casa de 48 metros quadrados com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e varanda, ele nos disse que na grande maioria ele consegue por troca, oferecendo aos alunos da sua cidade em troca de algumas garrafas, xerox de livros ou impressão de trabalhos escolares, seus cliente são tanto de escola públicas como privada. O mesmo diz que o bom disso é que essas garrafas não passam pelo lixão.
Clique aqui para vê as fotos.
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| Exposição na Festa do Boi 2011 |
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| Exposição na Festa do Boi 2011 |
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| Construção do teto de garrafas |
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| UMA CASA COM 1100 METROS DE AREA CONSTRUIDA A BASE DE GARRAFAS PET... |
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| COM ENERGIA SOLAR E REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA. |
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| Casa terminada e pronta para habitar |
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