E chega o dia de colher,
a hora é de folguedo,
de sentar à mesa em festa
e agradecer, com afinco,
pela paiol da casa farta
de sentar à mesa em festa
e agradecer, com afinco,
pela paiol da casa farta
pelo balaio cheio de espigas
pelo sustento
pelo alimento
que mata a fome
de vida dessa gente destemida
que ainda acredita na força
que brota em acordes de um sonho
pelo sustento
pelo alimento
que mata a fome
de vida dessa gente destemida
que ainda acredita na força
que brota em acordes de um sonho
que se levanta
que fertiliza o riacho do mel
E há tanto leite
que fertiliza o riacho do mel
E há tanto leite
a verter no seio da Várzea
a se derramar vertente
no leito da terra!
a se derramar vertente
no leito da terra!
Dá gosto de ver de perto
o tempo soprando sulcos
no chão soprando mudas
nas mãos criando calos,
na terra soprando juncos
no rosto riscando rugas,
o tempo andou semeando letras
e eu plantei este meu poema
assim disposto feito milho em pendão
contente da vida varzeana,
revigorado pela lida
que a natureza inspira,
do germinar do grão
ao prazer da colheita.
o tempo soprando sulcos
no chão soprando mudas
nas mãos criando calos,
na terra soprando juncos
no rosto riscando rugas,
o tempo andou semeando letras
e eu plantei este meu poema
assim disposto feito milho em pendão
contente da vida varzeana,
revigorado pela lida
que a natureza inspira,
do germinar do grão
ao prazer da colheita.
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