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VÁRZEA: MEU POEMA JOGA COM A SAUDADE - Por João Maria Ludugero

Ó, Minha Várzea das Acácias,
Deixei contigo o meu amor...
E em meu peito, não vazio, 
pulsa um coração atento
Sob cantiga de açúcar 
no meio da tarde amena,
Onde vejo botões em flor 
a se abrirem nos teus vales,
A vestir teus campos de cores ao Vapor,
E o sol todo laranja querendo se deitar 
ardendo de paixão no açude do Calango,
E a flor silvestre do Maracujá a se emaranhar
No fascinante colo do agreste verde.
Insisto em trazer comigo esse amor
Que me dá brilho ao olhar,
Ao brincar perdido nas lembranças
De outrora que não se dissipam,
Apesar da lonjura e do tempo
Em que só tu me consegues guiar,
Minha Várzea amada!
Só me basta recordar do teu sorriso franco
Para me sentir assim maravilhado, ao arrebol,
Como se meu coração fizesse festa de contente,
Como se estivesse a jogar bola ali 
no estádio João Aureliano de Lima, "O Limão",
Ou mesmo lá na tua Vargem, 
Sem me preocupar com mais nada 
nem com a hora de voltar pra casa,
Sem esquentar a cabeça com a vida,
Uma vez  que não precisava sair gol.
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João Maria Ludugero

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