João de barro, por favor,
Sinceramente me diga:
- Quantas asas
Tem um coração em voo
Que o torna tão imenso?
São tantas 'indizentas' asas
que não se contam
na ponta dos dedos.
Saem de dentro do peito,
Ave rara em arribação,
O voo de dentro do alto
Firme aos amantes encanta.
Pena que perto do sol a pino
O calor derreta a cera
E mais um pássaro ferido
Se prostre rasante ao chão.
Sei que existe a tal ilusão
de se partir no voo... e zás!
É que pássaros não montam
Armadilhas com as mãos.
E ainda carregam no bico a amálgama
E o sentido de construir novo ninho,
Sem se preocupar se o amor porvir
Corre o risco da extinção.
Sem se preocupar se o amor porvir
Corre o risco da extinção.
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